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Emerson Nunes (à esq.), novo reforço da CNN Brasil, posa ao lado de Luiz Bacci e José Eduardo (à dir.)
REDAÇÃO
Publicado em 27/11/2019 - 11h38
Atualizado em 27/11/2019 - 17h02
A CNN Brasil está promovendo mais desfalques importantes nos quadros de funcionários da Record. O canal de notícias, com lançamento previsto para março de 2020, contratou os jornalistas Emerson Nunes e Sheron Monalisa. Ambos eram editores-chefe da rede de Edir Macedo em Salvador e respondiam por programas que vencem a Globo consecutivamente desde 2017, o BA no Ar e o Balanço Geral local.
A dupla, que já se mudou da capital baiana para São Paulo, começou a dar expediente na Redação da CNN Brasil nesta terça-feira (26). Na nova emissora, Nunes e Sheron continuarão atuando na chefia de telejornais diários.
O Notícias da TV apurou que o clima na Record Bahia é de tensão. Além da perda de dois dos principais profissionais de bastidor, a emissora também sofreu outra baixa. No início de novembro, Eduardo Caruso, diretor de Jornalismo, foi transferido às pressas para Goiânia. Seu lugar foi ocupado por Leonardo Habib, que atuava na capital goiana e também tem passagem pela filial de Brasília.
Jessica Smetak e José Eduardo Alves, âncoras do BA no Ar e do Balanço Geral regional, usaram o Instagram para se despedir de Sheron.
A apresentadora do telejornal matinal, que revelou Jéssica Senra para a Globo, não poupou elogios a sua ex-colega de trabalho. "Você é gente boníssima, Sheron! Digna de ainda mais crescimento. Seu sotaque e gargalhada fazem falta", contou.
"Já já te vejo aí em Sampa, minha eterna editora", disse José Eduardo Alves, que finalizou sua despedida com um emoji. O seu telejornal, o Balanço Geral da hora do almoço, não raramente é mais assistido do que o Jornal Nacional na capital baiana. No ano passado, ele chegou a ser cotado para a Record nacional.
A Globo perde constantemente para a Record em Salvador. Em março, a crise de audiência da TV Bahia chegou ao seu ponto máximo: ela perdeu para a rede de Edir Macedo na média das 24 horas, que inclui a madrugada, horário em que a TV Itapoan veicula programas religiosos da Igreja Universal do Reino de Deus.
Após o Notícias da TV publicar a informação da contratação de Emerson Nunes e Sheron Monalisa pela CNN Brasil, eles trancaram seu perfil no Instagram e apagaram as fotos em que anunciavam sua ida para o novo canal de notícias.
A reportagem, porém, salvou as publicações de Emerson Nunes, que pode ser vista clicando aqui, e de Sheron Monalisa, disponível neste link.
O novo canal de notícias já contratou vários outros profissionais de concorrentes como o Grupo Globo, Record e Cultura, além dos jornais Estadão, Folha de S. Paulo, SBT e rádio Jovem Pan.
Entre eles, estão Monalisa Perrone (que trocou o Hora 1 por um telejornal no horário nobre) e Reinaldo Gottino (que se demitiu da Record e comandará um programa de política e economia).
Os primeiros reforços do canal foram os ex-Globo Evaristo Costa e William Waack. Na sequência, Mari Palma e Phelipe Siani pediram demissão da emissora de Roberto Marinho para assinar com o canal. A ex-apresentadora do Globo Esporte Cris Dias também foi anunciada como nova funcionária em setembro deste ano.
A emissora reforçou seu time com Taís Lopes, que trabalhava na TV Verdes Mares, afiliada da Globo em Fortaleza, e contratou Caio Copolla e Gabriela Prioli, comentaristas com ideologias e visões de mundo opostas, para protagonizar um programa de debate diário com o objetivo de criar um "ringue" entre a esquerda e a direita.
Em 11 de novembro, foi anunciada a contratação dos jornalistas Caio Junqueira, repórter sênior da revista Crusoé, para comentar os assuntos políticos na sede da CNN em Brasília, e Raquel Landim, jornalista de economia e negócios da Folha de S.Paulo.
A CNN Brasil também contratou Diego Rezende como correspondente na Argentina. Filho do jornalista Marcelo Rezende (1951-2017), o repórter fará reportagens especiais em Buenos Aires.
Em 19 de novembro, Cassius Zeilmann e Daniel Adjuto, ambos do SBT, foram contratados para atuar na CNN Brasília. Dois dias depois, mais um reforço: o canal tirou o repórter Kenzô Machida da Globo.
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