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WORLD BEYOND

Nova série do universo The Walking Dead busca a cura zumbi pela primeira vez

REPRODUÇÃO/AMC

Joe Holt aperta Alexa Mansour com as mãos nos ombros, e um olhar fixo, em cena da série The Walking Dead: World Beyond

Os atores Joe Holt e Alexa Mansour em imagem da nova série The Walking Dead: World Beyond

JOÃO DA PAZ

joao@noticiasdatv.com

Publicado em 30/9/2020 - 6h50

Filhote de The Walking Dead, a nova série da franquia, World Beyond, inicia sua caminhada com um alvo importante em mente. Pela primeira vez haverá uma busca efetiva para a cura do vírus que transforma mortos em zumbis. O drama que será lançado na próxima segunda-feira (5) no Brasil tem um personagem somente dedicado a esse objetivo.

A versão televisiva de The Walking Dead, baseada em uma HQ homônima, nunca teve a pretensão de achar um remédio para acabar com o surto apocalíptico. O objetivo da história é ir além disso, mostrar como as pessoas sobrevivem em meio ao caos e à escassez, recriando hábitos e repensando a vida em sociedade. Primeira atração derivada, Fear The Walking Dead seguiu o mesmo propósito, focada em como tudo surgiu.

Diferentemente de tramas clássicas, na série uma pessoa não vira zumbi apenas após ser mordida por um morto-vivo. Todo mundo está infectado. Basta morrer, com o crânio intacto, que a zumbificação acontece.

Em ambas as produções, o motivo disso jamais foi explicado, muito menos o que seria essa infecção. Possíveis soluções para o problema foram citadas aqui e ali, com mais ênfase quando Eugene (Josh McDermitt), em The Walking Dead, dizia que era um importante cientista e que tinha informações sobre como a pandemia surgiu. Pura conversa fiada.

Bioquímico de verdade

Em The Walking Dead: World Beyond, a história é outra. O doutor Leo Bennett (Joe Holt) é um bioquímico e geneticista especializado, um professor nos tempos pré-apocalípticos. Ele é o pai de Iris (Aliyah Royale) e Hope (Alexa Mansour), a segunda adotada, duas integrantes do time de protagonistas teen da nova produção.

Líder da comunidade Campus Colony (em Nebraska), parte da organização Three Ring Network, Leo passa a trabalhar para o Civic Republic Military, a força militar do santuário Civic Republic (localidade desconhecida). O trio dessa rede é fechado por um grupo em Portland. O símbolo da Three Ring Network tem três círculos sobrepostos, aquele visto em helicópteros que apareceram ao longo da franquia, como o que capturou Rick Grimes (Andrew Lincoln).

DIVULGAÇÃO/AMC

Julia Ormond vive uma personagem pragmática em World Beyond

A dedicação de Leo inspira todos ao seu redor, pessoas que há uma década já aprenderam a conviver com a ameaça zumbi, embora os mais jovens sequer tenham contato com um bicho desse. Ele viaja para outra comunidade para compartilhar o que sabe, mas com os passos vigiados por Elizabeth Kublek (Julia Ormond, vencedora do Emmy), a pragmática chefe do CRM.

"Ele [Leo] é brilhante", contou Joe Hole no painel virtual de World Beyond na Comic-Con deste ano. "Ele está determinado em ensinar o conhecimento que conseguiu, sobre a cura dessa praga, dessa epidemia."

Esse é um personagem generoso e otimista sobre o futuro, disposto a arriscar tudo por aquilo em que acredita. Como contraponto, a sua filha Iris vai desconfiar das verdadeiras motivações de Elizabeth, temendo que o pai corra algum tipo de risco fora do seu controle.

Com o foco em um público mais jovem, World Beyond tem aspectos para chamar a atenção do fã mais veterano de The Walking Dead. A busca pela cura é um dos elos que conectam todo o universo zumbi da franquia, mas ainda há essas novas comunidades e os militares da CRM, que causarão impacto em outras produções, principalmente nos filmes de Rick.

Nos Estados Unidos, The Walking Dead: Beyond estreia no domingo (4), após a exibição do "final falso" da décima temporada da série mãe. No Brasil, o novo drama chega no dia seguinte, no canal AMC Brasil, às 22h.


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