WORLD BEYOND
Fotos: Divulgação/AMC
As atrizes Aliyah Royale e Alexa Mansour vivem as irmãs Iris e Hope, protagonistas de World Beyond
Terceira série da franquia Walking Dead, World Beyond estreia no Brasil no próximo dia 5, mas o Notícias da TV teve acesso antecipado ao que vem por aí. A convite do canal AMC, a reportagem viajou até Richmond, na Virgínia, onde a atração é gravada, e invadiu os sets. Só não viu nenhum zumbi, infelizmente...
Para quem está acostumado à vida complicada dos personagens da Walking Dead original e da filhote Fear, que têm recursos limitados e precisam de muito improviso para sobreviver, World Beyond vai surpreender.
A nova série se passa uma década depois do apocalipse. Os heróis da vez cresceram em uma grande comunidade no Estado de Nebraska, com milhares de moradores. Assim, foi estabelecida uma estrutura com eletricidade, gás encanado e outros benefícios cotidianos no mundo real, mas que têm status de itens de luxo na ficção. Não fossem os mortos-vivos à espreita do lado de fora das muralhas, todos levariam uma vida normal.
Na visita aos estúdios, realizada em outubro do ano passado, a reportagem acompanhou a gravação de uma cena em que a poderosa Elizabeth Kublek (Julia Ormond), que ocupa uma posição de destaque na organização CRM, conversa com o soldado Barca (Al Calderon).
Ele aparece na casa dela tarde da noite, arrependido de algo que fez na última missão. A mulher tenta acalmá-lo e mostrar que o jovem tomou a decisão certa. Enquanto isso, ela acende a luz da cozinha, abre a geladeira, coloca água da torneira para ferver no fogão a gás e prepara um café. Uma vida de luxo se comparada às condições mambembes de Rick (Andrew Lincoln), Michonne (Danai Gurira) e sua turma na série original.
Os zumbis, chamados de "walkers" (caminhantes) nas séries originais, aqui são conhecidos como "empties" (ou vazios). Como dez anos se passaram desde o apocalipse, aqueles mortos-vivos da onda original estão se decompondo, e têm um visual apodrecido, com partes do corpo caindo. Mas, infelizmente, nenhum zumbi estava no estúdio da visita --a reportagem teve de se contentar mesmo com o que viu nos vídeos de apresentação.
Annet Mahendru e Nico Tortorella na série: até energético eles têm
World Beyond também vai chocar os fãs mais antigos da franquia, que acompanharam os mortos-vivos nas histórias em quadrinhos ou desde a estreia na TV, em 2010. Depois de dez anos de tramas adultas, o foco da vez é no público jovem, com conflitos típicos da idade. Uma espécie de Malhação com zumbis.
Os heróis são adolescentes --ou seja, cresceram em um mundo em que zumbis já eram a regra, não a exceção. "Essa situação é 'normal' para eles, mas são pessoas que passaram a vida toda dentro dos muros", adianta o produtor Scott Gimple, chefe de toda a franquia Walking Dead e que desenvolvou a nova atração juntamente com o showrunner Matt Negrete.
Logo no início da série, porém, os seis protagonistas decidem se aventurar em uma missão além da comunidade e descobrem que a realidade é bem mais perigosa do que nos livros que leram durante as aulas --sim, a cidade é tão avançada que conta com uma escola, com direito a carteiras estudantis, lousas e até ilustrações que ensinam a anatomia de um zumbi.
"A jornada que eles decidem fazer é extremamente perigosa, todos são afetados de outras maneiras por tudo o que está acontecendo", conta Gimple. "Eu gosto de histórias que falam sobre amadurecer, sabe? Como Conta Comigo [filme de 1986]. Mas, no lugar das sanguessugas, os personagens estão cobertos de zumbis", completa Negrete.
Ao contrário das outras produções da franquia, The Walking Dead: World Beyond não terá tempo para enrolação. A série já começa com data de encerramento marcada: chegará ao fim na segunda temporada, com apenas 20 episódios no total. Confira o trailer:
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