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NOVAS TEMPORADAS

Franquia One Chicago volta com foco na pandemia e em racismo policial

REPRODUÇÃO/NBC

A personagem April (Yaya DaCosta) usa um traje anti-Covid-19 em cena da série Chicago Med, da CBS

April (Yaya DaCosta) combate o coronavírus bem na linha de frente na sexta temporada de Chicago Med

KELLY MIYASHIRO

kelly@noticiasdatv.com

Publicado em 13/11/2020 - 6h50

Focada na pandemia da Covid-19 e no racismo policial que mata negros inocentes, a franquia One Chicago voltou com temporadas inéditas nesta semana nos Estados Unidos. Enquanto Med reproduz o drama de milhares de vítimas do novo coronavírus, Fire fala de empoderamento feminino e P.D. coloca agentes violentos e preconceituosos no olho do furacão.

Apesar de não ter sido um crossover, os novos episódios mantiveram suas tramas envolventes como de costume, além de deixarem diversas pontas soltas para as respectivas continuações.

Os fãs brasileiros da franquia Chicago terão de esperar para descobrir o que aconteceu de novo em Med, Fire e P.D. quando as temporadas inéditas chegarem ao Brasil. Ao Notícias da TV, o canal Universal TV, que exibe em primeira mão a trilogia, afirmou que as estreias das três séries estão previstas apenas para janeiro de 2021.

[Atenção: este texto contém spoilers das novas temporadas das séries Chicago Med, Fire e P.D.]

Med

Ainda mais dramática, a sexta temporada de Chicago Med abordou o drama de médicos, enfermeiros e funcionários de hospitais durante o combate ao vírus mostrando April (Yaya DaCosta) na linha de frente, cuidando do máximo possível de pacientes graves em uma sala especial. Apaixonado pela enfermeira, Ethan (Brian Tee) tenta alertar a ex-namorada a não se arriscar tanto.

Determinada, a jovem ignora o médico e, neste episódio de estreia, torna sua a missão de tentar salvar um paciente negro e idoso ao mesmo tempo em que conforta a mulher aflita dele. Infelizmente, o contaminado pela Covid-19 morre porque os utensílios do hospital vão ficando mais escassos, e o chefe dos médicos opta por guardar recursos para alguém que tenha mais chance de viver.

Nos outros arcos dramáticos, Will (Nick Gehlfuss) lida com a namorada viciada em drogas lutando para sobreviver após uma overdose; e Natalie (Torrey DeVitto) e Crockett (Dominic Rains) correm para salvar uma garotinha com ascendência asiática com leucemia.

Com uma rápida menção à xenofobia que asiáticos enfrentam desde o começo da pandemia devido ao fato de o vírus ter começado na China, Martin Lieu (Tom Choi), o pai da garotinha, representa o medo de perder a filha, de lidar com o vírus e ainda de enfrentar preconceito racial.

Fire

Primogênita das "séries-irmãs", Chicago Fire começa sua nona temporada de forma um pouco mais leve do que Med e P.D., apesar da pandemia que acomete a cidade. Aliás, apesar de ela ser gravada em 2020, os personagens usam máscaras em poucas ocasiões, além de fazerem pouco distanciamento social nas cenas.

O capítulo de estreia introduz uma iminente promoção de Kidd (Miranda Rae Mayo) de bombeira a tenente. O chefe Boden (Eamonn Walker) se impressiona cada vez mais com a postura proativa de liderança de Stela por criar o programa Girls on Fire, que visa incentivar garotas novas a se tornarem bombeiras como ela.

Após perceber que a corporação precisa de mais mulheres e negros no comando, ele pede para a namorada de Severide (Taylor Kinney) treinar para se tornar uma chefe também.

Paralelamente, Fire também retoma o possível romance entre Brett (Kara Killmer) e Casey (Jesse Spencer), que ficou em aberto nas últimas temporadas. O tenente se oferece para proteger a paramédica quando ela sofre ameaças de um viciado em drogas e chega a passar a noite na casa dela. Mas o flerte fica só no ar de novo, já que nenhum decide tomar uma atitude.

P.D. 

Como uma triste previsão, a sétima temporada de Chicago P.D. terminou com o assassinato de um negro inocente, assim como aconteceu com George Floyd (1974-2020) nos Estados Unidos alguns meses depois. A morte injusta da vida real culminou na explosão do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) e na reformulação de séries que romantizavam a brutalidade policial. 

Na produção exibida pela rede norte-americana NBC, o detetive Atwater (LaRoyce Hawkins) teve que escolher entre proteger a memória de Doyle (Mickey O'Sullivan), um policial racista que morreu após abordar um homem que ele considerou suspeito, ou defender seus ideais e combater o preconceito racial dentro da polícia.

Único agente negro da equipe de Inteligência liderada pelo controverso sargento Hank Voight (Jason Beghe), ele preferiu falar a verdade e se tornou alvo de outros policiais na oitava temporada de Chicago P.D., chegando a enfrentar o próprio chefe e acabar espancado por amigos de Doyle.

Outro arco importante foi a chegada da personagem criada para acabar com a passada de pano nos interrogatórios violentos de Voight: a superintendente Samantha Miller (Nicole Ari Parker). Defensora da reforma policial, ela vai ajudar o líder a se adaptar à nova realidade, sem tolerar qualquer desvio de conduta e fazendo o protagonista entrar em conflito existencial.

Além da exibição pelo canal pago Universal Channel, algumas temporadas de Chicago Med, Fire e P.D. estão disponíveis nos serviços de streaming Globoplay e Prime Video. 


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