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Destaques de 2019

De drama lésbico a zoeira bíblica: Dez séries que você tem de ver em 2020

Divulgação/HBO

A atriz Suranne Jones beija a mão de Sophie Rundle em Gentleman Jack; gesto ousado no século 19

A atriz Suranne Jones beija a mão de Sophie Rundle em Gentleman Jack; gesto ousado no século 19

JOÃO DA PAZ

Publicado em 1/1/2020 - 5h56

Após mudar de estratégia e investir em séries mais graúdas, a Amazon definitivamente melhorou seu catálogo e crava três atrações que estrearam em 2019 na lista daquelas que você tem de ver em 2020. Good Omens, que ironiza a Bíblia, é uma delas. Ela se junta a atrações da HBO, como Gentleman Jack, um drama lésbico de época.

O streaming da Amazon, o Prime Video, entregou ao assinante outras séries imperdíveis e de todo tipo, desde uma que desconstrói os super-heróis (The Boys) a outra que é pura ação e suspense (Hanna).

A rival Netflix, que sempre marca presença neste balanço anual do Notícias da TV, é representada pela divertida Dead to Me (ou Disque Amiga para Matar, para quem preferir), Sex Education, Russian Doll e a visceral minissérie Olhos Que Condenam.

O streaming novato Apple TV+ emplacou no Globo de Ouro a bem-acabada The Morning Show na disputa pelo troféu de melhor drama e, claro, merece ser vista. Fecha a lista das dez séries recomendáveis deste ano a polêmica e muito falada Euphoria, da HBO. 

Saiba mais sobre essas dez séries de 2019 que você tem de ver em 2020:

divulgação/netflix

Linda Cardellini e Christina Applegate interpretam amigas improvavéis na série Dead to Me


Dead to Me

Aproveitando a moda de comédias e dramas que tratam o luto de maneira incomum, Dead to Me é imperdível. Com o sofrível nome em português de Disque Amiga para Matar, a atração joga uma dose de humor na vida de duas mulheres que lidam com a morte, cada uma à sua maneira. Com Christina Applegate (indicada ao Globo de Ouro) e Linda Cardellini, a série é cheia de reviravoltas, equilibrando momentos de puro humor com dramas pesados que lembram Sorry for Your Loss.

divulgação/hbo

A dupla Hunter Schafer e Zendaya protagonizaram uma amizade bela e complexa em Euphoria


Euphoria

Em sua primeira série teen, a HBO não aliviou com Euphoria. Colocou no centro da trama uma adolescente de 17 anos, interpretada pela excelente Zendaya, que vive em um clico vicioso de depressão e vícíos.

Com a ousadia que é a cara do canal, o drama mostrou cenas explícitas, como dezenas de pênis flácidos de jovens nus em um vestiário. Teve também um pênis ereto que causou um bafafá danado. À sua maneira, Euphoria fez uma leitura bem peculiar do jovem moderno. Teve quem achou um exagero, enquanto outros entenderam como um retrato fiel.

Divulgação/HBO

Ambientada no século 19, Gentleman Jack tem as atrizes Suranne Jones e Sophie Rundle 


Gentleman Jack

A história do mundo do século 19 tem registrado o nome de Anne Lister (1791-1840) como a primeira lésbica moderna da humanidade. Como uma pessoa nascida no meio da Primeira Revolução Industrial ganhou esse status? É o que conta a série Gentleman Jack, da HBO, feita em parceria com a rede britânica BBC.

Anne é interpretada pela estupenda Suranne Jones (Doctor Foster). O drama é um convite para o telespectador notar que o tratamento dado a uma pessoa homossexual em outrora não era muito diferente do visto nos dias de hoje.

divulgação/amazon

Um anjo (Michael Sheen) brinda com um demônio (David Tennant) em cena de Good Omens


Good Omens

Divertidíssima, a minissérie Good Omens vai na contramão do que o entretenimento brasileiro geralmente faz, que é reverenciar a Bíblia e seguir ao pé da letra o que está escrito no livro sagrado. A comédia da Amazon, composta de seis episódios, faz piada com a palavra de Deus com uma história bem-humorada e educacional.

O telespectador vê uma amizade improvável entre um anjo (vivido por Michael Sheen) e um demônio (David Tennant), que deixam as evidentes diferenças de lado para evitar o fim do mundo. As referências bíblicas são variadas e sortidas, todas de fácil entendimento.

divulgação/amazon

Um talento, a atriz Esme Creed-Miles arrasa como uma adolescente 'ninja' na série Hanna


Hanna

Exemplo de que a Amazon mudou de cara e agora faz séries imponentes, Hanna agrada ao fã de tramas de ação. Além das cenas de tiroteio, fuga e perseguição, a produção chama a atenção pela direção e fotografia que enchem os olhos do telespectador, enquanto narra as aventuras de uma adolescente (vivida por Esme Creed-Miles) que foi criada na floresta e, ao ficar crescidinha, quer saber sua verdadeira identidade. O elenco é de peso, com Joel Kinnaman (House of Cards) e Mireille Enos (The Killing).

divulgação/netflix

Vencedor do Emmy aos 21 anos, Jharrel Jerome brilha na minissérie Olhos Que Condenam


Olhos Que Condenam

Sem delongas, Olhos Que Condenam (When They See Us) é um drama perturbador, com uma história que incomoda porque é real. Minissérie da Netflix assinada por Ava DuVernay (Selma), a trama acompanha a vida de cinco jovens negros que foram condenados erroneamente e passaram boa parte da vida adulta atrás das grades. O caso real ocorreu em abril de 1989, após uma jovem bancária, loira e branca, sofrer um ataque no Central Park, em Nova York.

divulgação/netflix

Essa cara da Natasha Lyonne é a mesma do público ao ver a piradona e hilária Russian Doll


Russian Doll

As pílulas filosóficas distribuídas nos episódios de Russian Doll são verdadeiras lições de vida. A série maluca da Netflix tem no centro a cínica Nadia Vulvokov (Natasha Lyonne, de Orange Is the New Black), que vive em um loop sem fim: ela não consegue morrer e ressuscita toda vez que sofre um acidente, reaparecendo no mesmo lugar, no banheiro da casa de uma de suas melhores amigas. Daí vem o nome da série (Boneca Russa). Nadia tem uma nova vida dentro de si. Ela entra em uma missão para descobrir porque isso acontece.

divulgação/netflix

O tímido Otis (Asa Butterfield) e a descolada Maeve (Emma Mackey) em Sex Education


Sex Education

O sucesso de Sex Education tem uma razão de ser simples: as atrapalhadas sexuais dos adolescentes da trama são de fácil identificação. Afinal, o telespectador honesto admite que já sofreu com um crush não correspondido, ou travou na hora do sexo, ou não conseguiu ter orgasmos com o namorado, por exemplo.

Literalmente, a série é uma educação sobre o sexo com o tímido Otis (Asa Butterfield) na pele de um guru do sexo em sua escola. Ele é filho de uma terapeuta sexual, de fato, vivida por Gillan Anderson.

divulgação/amazon

The Boys apresentou um herói tipo Superman com o Capitão América, vivido por Antony Starr


The Boys

O ano de 2019 foi difícil para as séries de heróis, mas o público fã do gênero ganhou uma atração excelente, uma nota positiva para balancear a enxurrada de cancelamentos. The Boys (Amazon) desconstruiu o mito dos heróis com uma zoeira com personagens da Marvel e DC. A série trouxe heróis babacas, egocêntricos e assediadores. Foi a versão politicamente incorreta da "fofa" Liga da Justiça.

divulgação/apple 

Jennifer Aniston e Steve Carell são os protagonistas de The Morning Show, série da Apple


The Morning Show

No meio do furacão do movimento #MeToo, a Apple lançou The Morning Show, drama indicado ao Globo de Ouro sobre um assediador sexual que era famoso nos Estados Unidos por apresentar um programa matinal de sucesso. Qualquer semelhança com o caso real envolvendo o jornalista Matt Lauer, da rede NBC, (não) é mera coincidência.

A série tem como protagonistas Jennifer Aniston e Reese Witherspoon, ambas indicadas ao Globo de Ouro. Jennifer, a eterna Rachel de Friends (1994-2004), mostra de uma vez por todas que sabe fazer drama.

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