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Gillian Anderson

De terapeuta do sexo a deusa: O lado B da eterna Dana Scully de Arquivo X

Reprodução/Netflix

Gillian Anderson na primeira temporada de Sex Education, série da Netflix na qual vive uma terapeuta sexual - Reprodução/Netflix

Gillian Anderson na primeira temporada de Sex Education, série da Netflix na qual vive uma terapeuta sexual

JOÃO DA PAZ

Publicado em 8/2/2019 - 6h11

Com uma atuação divertidíssima em Sex Education, na pele de uma mãe expert em sexo, Gillian Anderson mostra toda a sua habilidade ao dar vida a uma personagem alternativa. Desde que eternizou a agente Dana Scully em Arquivo X (1993-2018), a atriz norte-americana virou sua carreira para o lado B, interpretando de duquesa a uma deusa que representa a mídia.

Fazer papéis tão diferentes é uma afirmação do talento de Gillian. Enxuta aos 50 anos, ela é a terapeuta sexual Jean Milburn em Sex Education (Netflix), profissão que embaraça o filho desengonçado, vivido por Asa Butterfield.

Jean tem um espírito livre, aquele tipo de mãe que fuma maconha com o amigo do filho e não hesita em falar sobre problemas de ereção na frente dele. Segura dos seus desejos sexuais e determinada no trabalho, a terapeuta é coruja, mas nada convencional. Preocupa-se com as descobertas sexuais do filho e quer engatar conversas sobre os assuntos mais cabeludos com o garoto.

O trabalho em Sex Education é o primeiro de Gillian após ela desistir de vez de fazer a icônica Dana Scully em Arquivo X, que voltou ao ar em 2016, 14 anos após o primeiro cancelamento. Ela aceitou o papel de Jean depois de dar uma entrevista em que sentenciava a "morte" da agente do FBI: "Não quero ficar presa a uma coisa só durante meses. Eu quero me desafiar como atriz".

Nesse período de 14 anos, Gillian fez de tudo na TV. Antes de Sex Education, ela deu show na primeira temporada de American Gods como Mídia, uma deusa. A atriz apareceu de várias formas na série fantasiosa: como David Bowie, Lucy Ricardo (personagem de I Love Lucy), Marilyn Monroe e Judy Garland.

divulgação/starz

Esta é Gillian Anderson em American Gods: como David Bowie, Lucy Ricardo e Marilyn Monroe

Antes disso, Gillian fez uma personagem marcante e altamente elogiada pela crítica na série Hannibal (2013-2015): ela viveu Bedelia Du Maurier, simplesmente a ex-psiquiatra do serial killer e canibal Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen).

As conversas dos dois eram arrepiantes e, sem dúvida, Bedelia foi um dos grandes momentos da careira de Gillian. E com um detalhe: a psiquiatra, que esteve nas três temporadas da série, foi feita exclusivamente para ela, pois não apareceu nem nos livros que inspiraram a trama nem nos filmes estrelados por Anthony Hopkins.

Já na minissérie britânica Any Human Heart (2010), a atriz interpretou Wallis Simpson, duquesa de Windsor. No começo do século passado, Wallis deixou a alta sociedade norte-americana para se casar com o rei Edward 8º.

A união causou um bafafá novelesco na corte, porque a estrangeira se divorciou duas vezes antes de ficar noiva de Edward. É um dos maiores escândalos da história da família real, retratado nas duas primeiras temporadas de The Crown (Netflix).

Convencional
Em 26 anos como atriz na TV, Gillian Anderson topou fazer algumas personagens mais convencionais, como policial ou socialite, além de Arquivo X. O de maior destaque dessa leva é a detetive Stella Gibson de The Fall (2013-2016), integrante da polícia metropolitana de Londres que ganhou seu espaço em um mundo dominado por homens. Ela se relacionava sexualmente com quem quisesse (homem ou mulher) e dominava a psique humana.

Já na minissérie britânica Guerra & Paz (2016), ela viveu uma socialite podre de rica, chamada Anna Pavlovna Scherer. Em Bleak House (2005), outra produção do Reino Unido, ela interpretou uma aristocrata, Lady Dedlock. E no drama americano Crisis (2014), a atriz fez a empresária Meg Fitch, cuja filha adotiva era sequestrada.

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