Streaming da Globo
Divulgação/ABC/BBC/CBS
Freddie Highmore em The Good Doctor, Sandra Oh em Killing Eve e Jim Parsons em Big Bang Theory
JOÃO DA PAZ
Publicado em 2/4/2019 - 6h03
Oito meses após entrar no mercado de distribuição de produções internacionais, o Globoplay atinge a marca de 50 séries gringas em abril, um bom ritmo para bater a meta estipulada de 100 séries até o fim deste ano. Porém, no meio de tantas atrações, somente três delas são essenciais para os fãs, estão com exclusividade na plataforma de streaming da Globo e fazem valer o investimento de R$ 19,90 por mês pela assinatura.
O serviço disponibilizou aos brasileiros atrações inéditas top de linha, como The Good Doctor, Killing Eve e todas as temporadas possíveis de Big Bang Theory (são 11, pois o atual 12º ano é exibido pelo canal pago Warner). The Handmaid's Tale também está no Globoplay, mas não é exclusiva nem está completa.
O resto do conteúdo (92%) é composto de séries boas, mas não imperdíveis (Girlfriends' Guide to Divorce, por exemplo), séries obscuras (como a norueguesa Monster) e atração disponíveis em outros streamings (Supernatural).
As atrações internacionais são as primeiras que aparecem dentro da categoria Séries. Mas o Globoplay coloca na plataforma tramas nacionais, como Ilha de Ferro (exclusiva), Carcereiros e Se Eu Fechar os Olhos Agora, entre outras. Estão também por lá produções como Os Normais (2001-2003) e A Grande Família (2001-2014).
Série sensação de 2017, The Good Doctor conquistou o público com a cativante história de um médico autista que é um gênio em sua profissão, interpretado por Freddie Highmore, indicado ao Globo de Ouro. A Globo promoveu uma exibição especial do primeiro episódio na Tela Quente e quebrou a banca: o drama hospitalar deu para a tradicional sessão de filmes a maior audiência em seis anos. As duas temporadas de Good Doctor estão no Globoplay.
Uma das melhores séries novatas de 2018, Killing Eve foi uma aquisição notável do Globoplay. Protagonizada por Sandra Oh, indicada ao Emmy, o drama britânico ganhou o prestígio da mídia especializada por narrar uma história eletrizante de espionagem, com uma serial killer sexy (vivida por Jodie Comer) caçada por uma policial bem comum (Sandra).
Outro drible na concorrência dado pelo Globoplay foi comprar os direitos para o streaming das temporadas de Big Bang Theory, algo nunca feito antes no Brasil. A comédia nerd começou a conta-gotas, em uma estratégia nada usual do serviço, mas agora está lá com 11 temporadas completas.
O Globoplay tem outras séries boas, mas não são daquelas que valem a assinatura só para assisti-las. Duas delas foram aquisições que tranquilamente poderiam estar na TV paga. Charmed e A Million Little Things chegaram na plataforma em primeira mão, com episódios inéditos a cada semana.
divulgação/hulu
A atriz Elisabeth Moss em The Handmaid's Tale; série está no Globoplay, Fox Play e no Now
A premiada The Handmaid's Tale está no serviço, porém só com a primeira temporada. A série vencedora do Emmy está atualizada (duas temporadas) no Now e no Fox Play. Girlfriends' Guide to Divorce (2014-2018), estrelada por Lisa Edelestein (House), estreou com três das cinco temporadas. A comédia era inédita no Brasil.
Atrações de qualidade, como Supernatural, Ray Donovan, Masters of Sex (2013-2016), House (2004-2012) e The Office (2005-2013), até valem a maratona, mas estão disponíveis também em outras plataformas de streaming.
Para preencher seu catálogo internacional e agradar a todos os gostos, o Globoplay ainda oferece aos seus assinantes produções cultuadas como Dexter (2006-2013), Dawson's Creek (1998-2003) e Mad About You (1992-1999).
Por outro lado, há algumas séries bem caídas, que simplesmente floparam em território norte-americano. O caso mais simbólico é o de Doubt (2017), drama com Katherine Heigl (Grey's Anatomy) e Laverne Cox (Orange Is the New Black) que a rede CBS cancelou após a exibição do segundo episódio.
Há ainda séries que sequer passaram da primeira temporada, como a militar The Brave (2017-2018) e a hospitalar Pure Genius (2016-2017).
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