O Bom Doutor
Imagens: Divulgação/ABC
Freddie Highmore em The Good Doctor, série médica que bateu recorde de seis anos da Tela Quente
JOÃO DA PAZ
Publicado em 29/8/2018 - 5h46
O drama hospitalar The Good Doctor, grande sensação da temporada passada nos Estados Unidos, aterrissou no Brasil e causou. A exibição dos dois primeiros episódios pela Globo na noite de segunda-feira (27) rendeu a melhor audiência da Tela Quente em mais de seis anos. A ação inédita serviu como estratégia para promover o Globoplay, plataforma de streaming que disponibiliza a série completa.
Mas, afinal de contas, vale a pena assinar o serviço e continuar assistindo a série? O Notícias da TV lista cinco motivos que justificam o investimento de R$ 18,90:
Jornada positiva
Um tipo de personagem que prolifera na chamada Nova Era de Ouro da TV, dos anos 2000 para cá, é o anti-herói, aquele que até vira traficante para ajudar a família (Breaking Bad). Em meio a tantas histórias com viés negativo, cheias de bebidas, farras, traição e violência, The Good Doctor traz personagens que são pessoas realmente boas.
É o caso do protagonista autista Shaun Murphy, interpretado por Freddie Highmore (Bates Motel), que teve uma infância conturbada no interior dos Estados Unidos e apenas quer um trabalho em um grande hospital californiano.
Em entrevista para o jornal The Korea Times, o produtor Daniel Dae Kim (ex-Hawaii Five-0, Lost) detalhou a jornada de Shaun. "Ele é um personagem que apenas está tentando fazer o seu melhor e bate de frente com desafios que não estão sob seu controle", falou Kim. "E você pode torcer com ele de todo o coração."
Combate ao preconceito
Ao apresentar uma pessoa autista, com dificuldades de comunicação e para se socializar, dentro de um ambiente de trabalho e procurando ser reconhecida pelo seu talento, The Good Doctor combate o preconceito contra os portadores da síndrome de Savant (pessoas que têm uma rara habilidade intelectual aliada a um déficit de inteligência).
Em entrevistas, Highmore faz questão de falar que seu personagem não sintetiza o cotidiano de todas as pessoas com autismo. Mas Shaun joga luz em um assunto complexo, e a série acompanha de forma delicada os passos do médico gênio.
Atuação afiada
Uma ótima série precisa ter um ator de alto nível, e Freddie Highmore é essa pessoa. Os trejeitos de Shaun são perfeitos, de acordo com pessoas com autismo. Em texto no site da organização Autism Speaks, o renomado palestrante e escritor Kerry Magro destrinchou os pontos de destaque na atuação de Highmore.
"Freddie faz um excelente trabalho na interpretação de Shaun", escreveu Magro. "Desde seu comportamento desajeitado com outras pessoas a mexer muito as mãos ao encarar situações estressante. Fugir de um contato com o olho de outra pessoa em uma conversa também é algo que ele faz bem."
Caldeirão de emoções
O telespectador de The Good Doctor vai entrar em contato com emoções variadas. Há um pouco de tudo: histórias alegres, inspiradoras, tristes... Não há necessidade de sempre ter um lencinho por perto para enxugar as lágrimas, como acontece com quem acompanha This Is Us, mas os momentos de sentimento são vários. Shaun é um personagem comovente e gera compaixão no público.
Trama hospitalar
Dramas hospitalares estão por todo canto na TV (de Chicago Med a The Resident, passando por Grey's Anatomy). Séries desse tipo são fáceis de acompanhar e têm muito apelo, com a possibilidade de reunir tipos diversos de personagens. Além de apresentar o típico caso da semana, com um paciente por episódio.
Toda a ambientação da trama tem o dedo do criador David Shore, roteirista canadense que também deu vida a House (2004-2012), uma das atrações que se passam em um hospital mais populares da TV.
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