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DE OLHO NA COPA

Tamanho da tela, recursos, apps: Descubra se está na hora de trocar sua TV

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Amigos vendo jogo de futebol em uma TV 4K

Com mais nitidez, as TVs 4K permitem realizar o sonho da tela grande em uma sala pequena

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 30/7/2022 - 6h30

Com a Copa do Mundo chegando em novembro, o brasileiro já começa a pensar se está na hora de trocar de TV. Um bom começo é verificar se você está satisfeito com o tamanho da sua tela, ou procura uma imagem maior, com resolução 4K. Outros pontos importantes são a atualização dos aplicativos disponíveis na plataforma de smart TV e a possibilidade de utilizar comandos de voz para buscar conteúdos nos serviços de streaming.

Mas nada chama tanto a atenção dos consumidores quanto o tamanho da tela. Quem não quer ver a seleção jogando em um televisor 4K de 50 ou mais polegadas? Com 3.840 por 2.160 pixels, essa se tornou a resolução padrão em quase todas as telas grandes, sendo quatro vezes superior à dos modelos Full-HD de anos atrás.

A imagem ganha detalhamento, nitidez e profundidade, principalmente se o conteúdo exibido for transmitido em 4K, como deve acontecer com a Copa do Mundo na TV por assinatura ou pelo streaming, seguindo a tradição de mundiais anteriores. E, com muitos pixels a mais, a qualidade fica boa mesmo se você chegar bem perto da tela, permitindo realizar o sonho de ter uma TV grande em uma sala pequena.

E qual deve ser o tamanho da tela? Especialistas americanos consideram que a distância mínima entre um televisor 4K de 55" e o sofá deve ser de 1,80 a 2 metros. Mas depende muito do gosto pessoal. Uma sugestão é fazer o teste na loja, avaliando se a distância que você terá na sua sala permite uma visualização confortável da tela escolhida.

Hoje em dia, analisar a plataforma de smart TV e conferir os aplicativos disponíveis se tornou tão relevante quanto o tamanho da tela e a qualidade da imagem. Se o seu televisor tem mais de cinco anos de uso, a falta de atualizações do sistema pelo fabricante, algo comum no mercado, pode justificar a troca.

Nesse quesito, não tem como errar. Quem quer se manter atualizado com todos os principais aplicativos da atualidade deve escolher uma TV Samsung (plataforma Tizen), LG (webOS) ou que rode os sistemas Android TV ou Google TV, evolução do anterior, caso dos modelos da TCL (todos), Philips e Philco (alguns com Android TV). Dá também para gastar pouco sem trocar de TV, adquirindo um dispositivo compatível com os serviços de streaming.

Pela fala, é mais fácil procurar vídeos e séries

Buscas por voz

A compatibilidade com comandos de voz é uma das funções mais úteis das TVs atuais e que, provavelmente, não está disponível no seu antigo aparelho. Essa é a forma mais rápida e prática de procurar vídeos no YouTube e buscar filmes, séries e outros conteúdos nos serviços de streaming. E o melhor: você se livra da chatice que é usar o teclado virtual do controle remoto.

Além dos comandos de voz, a inteligência artificial das TVs 4K oferece outros recursos, como a capacidade de melhorar as imagens de baixa resolução exibidas na tela. Chamada de upscaling, essa função simula imagens Ultra-HD a partir de qualquer conteúdo, como programas de TV ou filmes antigos.

Nas telas 4K com mais de 50", o pacote é ainda mais completo. O televisor pode, por exemplo, fazer ajustes automáticos de contraste, cor, brilho e áudio de acordo com a cena, o tipo de conteúdo (jogos de futebol, por exemplo) e até a luminosidade e os ruídos no ambiente.

TV miniLED: boa imagem em salas iluminadas  

Mais cores e brilho

Trocar de tecnologia também pode dar um salto na qualidade da imagem. Substituir uma TV de plasma, LCD ou de LED mais antiga por uma tela QLED, com painel de pontos quânticos, ou Nanocell, com nanopartículas que filtram as cores, tem suas vantagens. A principal é a maior pureza e volume de cores, com benefícios superiores no brilho e no contraste entre os modelos mais avançados (e caros), que adotam a tecnologia Full Array.

Mas nenhuma imagem se compara à das TVs OLED e miniLED. Com tecnologia de pixels orgânicos, que emitem a própria luz, as primeiras são imbatíveis no contraste, sendo capazes de reproduzir pretos profundos com fidelidade nas cenas escuras. Já a linha miniLED, também chamada de Neo QLED ou QNED, dependendo do fabricante, ganha no brilho, mantendo a intensidade das cores mesmo quando o ambiente está iluminado.


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