COPA CHEGANDO
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A TV de 50" da esquerda sai por R$ 4,3 mil a menos do que a outra, com preço de R$ 6,5 mil
Com uma variação de preço que pode ultrapassar R$ 4.000, as TVs 4K de 50 polegadas se tornaram sonho de consumo dos brasileiros para ver a Copa do Mundo em novembro. Hoje, quem quer comprar um modelo desse tipo precisa investir de R$ 2.200 a R$ 6.500, segundo pesquisa do Notícias da TV nas principais lojas online durante os dias 21 e 22 de julho.
O principal fator por trás dessa variação está na tecnologia adotada, que influencia (e muito) na qualidade da imagem. As TVs de LED 4K com 50" e preço menor trazem certas limitações de contraste, que ficam mais evidentes na reprodução das imagens escuras. Detalhes em preto, por exemplo, acabam sendo reproduzidos em um tom cinza escuro ou esbranquiçado, reforçando os vazamentos de luz, mais comuns nos cantos da tela.
Mas não precisa desanimar. Qualquer TV 4K de 50" terá uma imagem melhor do que a do televisor menor e mais antigo que você tem em casa. Com 3.840 por 2.160 pixels, a resolução dessas TVs é, por exemplo, quatro vezes superior à dos modelos Full-HD, que reinavam há alguns anos. Isso se traduz em um maior detalhamento e profundidade da imagem.
Além disso, o consumidor passa a acessar todos os principais serviços de streaming pela tela grande, principalmente se escolher uma tela das marcas Samsung, LG ou que rode os sistemas Android ou Google TV. E com os recursos de inteligência artificial, pode buscar filmes e séries através de comandos de voz e simular automaticamente imagens 4K a partir de qualquer conteúdo com resolução inferior.
Da evolução das TVs de LED tradicionais, surgiram as telas QLED, com painel de pontos quânticos, oferecidas pela Samsung, TCL e Toshiba; e NanoCell, da LG, com nanopartículas que filtram as cores. Nos dois casos, a vantagem é a mesma: obter maior pureza e volume de cores a partir da aplicação de uma película ou conjunto de nanocristais sobre o painel que ilumina os pixels durante o processo de formação da imagem.
O preço é mais salgado. Para ter um televisor QLED ou NanoCell em casa, o consumidor terá que investir a partir de R$ 2.800, R$ 600 a mais do que custa uma TV de LED tradicional com as mesmas 50". Os modelos mais avançados (e caros) trazem ainda a tecnologia Full Array de iluminação do painel, proporcionando melhorias no brilho e no contraste.
TV OLED de 48": alto contraste por R$ 4,8 mil
Hoje, as TVs OLED e miniLED competem entre si pela melhor qualidade da imagem, disputando inclusive a preferência do exigente público gamer. As más notícias é que há poucos modelos para quem está mirando nas 50" e podem custar o dobro ou até o triplo de uma TV 4K convencional de mesmo tamanho.
Única a apostar nas TVs OLED no Brasil, a LG tem um modelo de 48", que custa R$ 4.800 e vem recheado de recursos para quem gosta de videogame. Com tecnologia de pixels orgânicos, esse televisor não precisa de iluminação interna, como as telas de LED. Cada pixel consegue emitir a própria luz, permitindo níveis imbatíveis de contraste com a reprodução de pretos profundos com fidelidade nas imagens escuras.
Dos três fabricantes que já têm TVs com tecnologia de miniLEDs, a Samsung acaba de lançar a primeira tela desse tipo de 50", da linha Neo QLED, que também é indicada para o público gamer. Nesses modelos, cada LED convencional utilizado na formação das imagens é substituído por dezenas de miniLEDs.
Menores e em maior quantidade do que em outros tipos de televisores, os miniLEDs têm potência elevada e ficam distribuídos por toda a tela, melhorando o brilho, que é muito superior ao das TVs OLED, o contraste e os vazamentos de luz nos cantos do televisor. O ponto negativo é o preço. Hoje, a TV de 50" mais cara do mercado traz essa tecnologia. O modelo da Samsung custa R$ 6.500.
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