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Decadência

Há dois anos, Marvel tinha 11 séries de heróis no ar; agora, só restam duas

Divulgação/Freeform

Os atores Aubrey Joseph e Olivia Holt se encaram na série Cloak & Dagger

Os atores Aubrey Joseph e Olivia Holt na série Cloak & Dagger, nona série da Marvel cancelada desde 2017

JOÃO DA PAZ

Publicado em 25/10/2019 - 13h32

Em 2017, séries de heróis estavam tão em voga que a Marvel tinha 11 no ar. Após essa overdose, agora só restam duas. A vítima mais recente foi Cloak & Dagger (2018-2019, Sony Channel e Netflix), com os heróis Manto e Adaga, atração conectada com todo o Universal Cinematográfico da Marvel, o MCU, que teve seu fim anunciado na última quinta-feira (24).

A Marvel vai tentar recuperar o vigor no streaming da Disney, batizado de Disney+, que será lançado nos Estados Unidos no próximo mês. Na plataforma, serão pelo menos sete séries baseadas nos heróis da editora, que faz parte do conglomerado dono do Mickey Mouse.

Há dois anos, todas as atrações da Marvel na Netflix ainda estavam na ativa, incluindo aí a minissérie Os Defensores (2017), que reuniu quatro heróis em uma única história. Seguiam vivas no catálogo da gigante do streaming as séries Demolidor (2015-2018), Jessica Jones (2015-2019), Luke Cage (2016-2018), Punho de Ferro (2017-2018) e O Justiceiro (2017-2019).

Desse quinteto, somente Demolidor e Jessica Jones foram longe, com três temporadas cada. Justamente as séries mais elogiadas, e com maior alcance. A série sobre um advogado cedo durante o dia que virava justiceiro à noite, protagonizada por Charlie Cox, chegou a ser especulada para uma vaga no Emmy de 2015, na principal categoria, de melhor drama.

As outras séries da Marvel na ativa então eram Inumanos (2017, Sony Channel e Netflix), Legion (2017-2019, Fox Play) e The Gifted (2017-2019). As duas últimas não faziam parte do MCU, mas eram ambientadas no universo dos X-Men.

Quem sobreviveu ao corte, então? A veterana Agents of Shield, a primeira dessa nova fase de séries da Marvel, que conecta o cinema com a TV, teve sua sexta temporada encerrada em agosto. A sétima e última leva de episódios será lançada em 2020.

E o drama teen Runaways (Sony Channel e Netflix) está firme e forte com sua terceira temporada, que vai estrear em dezembro.

reprodução/marvel

Elizabeth Olsen na pele da heroína Feiticeira Escarlate no filme Vingadores: Guerra Infinita


Atores classe A

A divisão de televisão da Marvel passa por drásticas mudanças em sua cúpula. No fim deste ano, o executivo Jeph Loeb vai deixar o cargo de chefe do estúdio Marvel Television. A reestruturação vem após essa decadência das séries, e promete uma repaginada no que vem por aí.

No Disney+, a aposta é ter séries com personagens retirados dos cinemas, de filmes das franquias Capitão América e Os Vingadores, por exemplo. É o oposto da estratégia feita na Netflix, que apostou em heróis desconhecidos do grande público. A ideia é colocar nas séries rostos de fácil identificação.

É o caso da atração Falcão e Soldado Invernal, com os atores Anthony Mackie e Sebastian Stan, respectivamente, revivendo os heróis que apareceram em longas do Capitão América e dos Vingadores.

O mesmo se repete com a série Loki, protagonizada pelo irmão adotivo do herói Thor. O ator Tom Hiddleston reviverá o vilão no Disney+, depois de botar terror em Vingadores (2012) primeiro longa do MCU que reuniu os heróis Capitão América, Thor, Hulk e Homem de Ferro.

O Disney+ terá ainda WandaVisão (com Elizabeth Olsen na pele da Feiticeira Escarlate), Gavião Arqueiro, Ms. Marvel, Cavaleiro da Lua e She-Hulk. O curioso é que todas essas novas atrações ficarão a cargo da Marvel Studios, divisão de cinema da editora, e não da Marvel Television, que tradicionalmente cuidava da TV.

O setor responsável pela telinha, atualmente, tem apenas um projeto em desenvolvimento, Helstrom, que deve estrear no streaming Hulu no ano que vem. O protagonista será o semidesconhecido Tom Austen, inglês que tem no currículo o drama The Royals (2015-2018).

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