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STREAMING

Antes mesmo do lançamento, Disney+ vence batalha em guerra contra a Netflix

Divulgação/Lucasfilm

Liam Neeson (à esq.) e Ewan McGregor enfrentam Ray Park (ao centro) no Episódio 1 de Star Wars

Liam Neeson (à esq.) e Ewan McGregor enfrentam Ray Park (ao centro) no Episódio 1 de Star Wars

REDAÇÃO

Publicado em 22/10/2019 - 12h54

O serviço Disney+ só será lançado nos Estados Unidos em 12 de novembro, mas nesta terça-feira (22) a empresa do Mickey Mouse já venceu uma batalha contra a Netflix na guerra do streaming nesta terça (22). É que um anúncio da operadora Verizon que favorece a nova plataforma fez as ações da rival caírem pela manhã.

A companhia de telefonia revelou uma promoção especial: seus clientes terão acesso a um ano grátis de Disney+, em uma oferta que se estenderá também para os assinantes do serviço de internet em casa.

O mercado reagiu rapidamente à notícia: as ações da Netflix caíram 3% e agora são avaliadas em US$ 270 (R$ 1.099) cada. Só neste ano, a gigante do streaming acumula uma desvalorização de 15% em Wall Street. Já os papéis da Disney subiram 2%, para valerem US$ 132,50 (R$ 540). 

O mais curioso é que, no último dia 16, executivos da Netflix fizeram sua tradicional reunião trimestral com acionistas e, na ocasião, minimizaram a concorrência da Disney+ e de outros players que estão por vir, como o Apple TV+, o HBO Max (da Warner) e o Peacock (da NBC Universal).

"Nós acreditamos que hoje correspondemos a menos de 10% do tempo que as pessoas passam em frente à TV nos Estados Unidos, então há uma oportunidade grande de mercado. Muita gente está focada na 'guerra do streaming', mas não já competimos com outros serviços (Amazon, YouTube, Hulu) há mais de uma década. A chegada de outros serviços aumenta a competição, mas somos todos pequenos em comparação com a TV linear", informou a Netflix em nota.

"Nossos novos competidores têm bons títulos (especialmente de catálogo), mas nenhum deles tem a variedade, a diversidade e a qualidade de programação original que produzimos ao redor do mundo. O lançamento desses serviços vai fazer barulho, e isso pode nos prejudicar nos próximos meses. Mas, a longo prazo, esperamos que o nosso crescimento vai continuar, devido à força do nosso produto e ao grande potencial do mercado", continuou a empresa.

Para justificar seu otimismo, a Netflix comparou seu mercado nos Estados Unidos com o do Canadá, onde não concorre com o serviço Hulu (também inédito no Brasil). "Nosso crescimento em território canadense é praticamente idêntico ao dos EUA. Na nossa visão, a chegada de novos serviços vai apenas acelerar a transição da TV linear para o on demand", minimizou a gigante.

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