ELIZABETH MARVEL
Reprodução/NBC
A atriz Elizabeth Marvel em sua primeira cena como a vilã Major no drama Manifest - O Misterio do Voo 828
JOÃO DA PAZ
Publicado em 30/6/2020 - 23h50
[Atenção: este texto contém spoilers]
Acabou o suspense. Finalmente o telespectador de Manifest viu quem é a tal da Major no episódio do drama sobrenatural exibido nesta terça-feira (30), na Globo. Ela é vivida por Elizabeth Marvel, de 50 anos, que tem uma vasta experiência no mundo das séries, com passagens por atrações premiadas desta década, como House of Cards (2013-2018) e Homeland (2011-2020).
Ela se encaixa perfeitamente na pele da vilã de Manifest. Enquanto o público assistiu à revelação da Major pela primeira vez, comprando um imóvel em um prédio na cidade de Nova York, os personagens da trama ainda não se depararam com a militar em carne e osso. Até o momento, essa pessoa apenas povoa o imaginário.
A cena de Elizabeth como Major foi breve, mas importante, com muitos detalhes. A vilã apareceu na varanda de um apartamento localizado no centro da cidade. "Eu gostei da visão", contou ela para o corretor, olhando para o horizonte onde exergava lugares símbolos de Nova York, como o Empire State. "Tudo o que acontece nesta cidade, você saberá", devolveu o vendedor.
Antes disso, ela falava ao telefone interessada em saber por onde andava Cal (Jack Messina). No episódio anterior, ele sumiu de casa e foi parar em uma cabana remota. Os pais, Ben (Josh Dallas) e Grace (Athena Karkanis), tiveram que achar pistas em desenhos feitos pelo menino para encontrá-lo.
Cal fugiu do lar para ajudar um rapaz chamado Zeke (Matt Long), que carrega um novo mistério consigo. O rapaz achou que estava perdido há apenas duas semanas, por volta de dezembro de 2017. Mas Michaela (Melissa Roxburgh) o avisou que o presente, na verdade, é 2018, um ano depois.
divulgação/showtime
Elizabeth Marvel na pele da xará Elizabeth Keane, presidente dos EUA no drama Homeland
Moradora de Nova York, com direito a uma longa reportagem no jornal The New York Times sobre a decoração diferentona do seu apartamento, Elizabeth Marvel tem 20 anos de carreira na TV americana. Aluna da prestigiada escola de arte Juilliard, ela tem um filho com o ator Bill Camp e completa 51 anos em novembro.
Elizabeth começou nas séries muito bem, como a detetive Nancy Parras no elenco regular do drama The District (2000-2004), protagonizado pelo vencedor do Emmy Craig T. Nelson (Coach). A atração da rede CBS durou quatro temporadas.
Um dos papéis de grande repercussão de Elizabeth foi como uma xará em Homeland. Na série vencedora do Oscar da TV, que atualmente é exibida nas madrugadas da Globo, a atriz viveu em 24 episódios Elizabeth Keane, uma senadora de Nova York que chegou à Presidência dos Estados Unidos.
Sem muita experiência para comandar a nação, principalmente nas questões de política externa e militar, ela sofreu pressão da população e da imprensa, mesmo com Saul Berenson (Mandy Patinkin) como conselheiro.
Em House of Cards (2013-2019), drama que colocou a Netflix no mapa de Hollywood, Elizabeth também deu vida a uma mulher na política. Ela foi Heather Dunbar, uma promotora de alto calibre que teve a infelicidade de cruzar o caminho do inescrupuloso Frank Underwood (Kevin Spacey). Heather se candidatou à Presidência dos EUA em uma eleição contra Frank. Ela era tão rica que financiou a campanha com dinheiro do próprio bolso.
Recentemente, na mesma Netflix, Elizabeth marcou presença na elogiada minissérie Inacreditável. Ela interpretou Judith, uma das mães adotivas de Marie (Kaitlyn Dever), jovem vítima de estupro. A participação de Judith no caso polêmico foi decisiva, pois de início ela não acreditou na versão da garota estuprada, o que prejudicou a investigação da polícia, a caça ao verdadeiro criminoso e afetou o ânimo de Marie.
Elizabeth Marvel tem um vasto currículo, incluindo aí peças de teatro na Broadway, a mais recente sendo a obra Rei Lear, de William Shakespeare (1564-1616), em cartaz no ano passado. E ela fez outras tantas participações em séries de TV. Fargo, Law & Order: SVU e The Good Wife (2009-2016) são alguns exemplos.
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