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Com ex-Walking Dead

Inacreditável: A minissérie da Netflix que promete ser a nova sensação do ano

Divulgação/Netflix

As atrizes Merritt Wever e Toni Collette em imagem do terceiro episódio da minissérie Unbelievable

Merritt Wever (The Walking Dead) e Toni Collette (United States of Tara) são as protagonistas de Unbelievable

JOÃO DA PAZ

Publicado em 13/9/2019 - 5h06

Minissérie rotulada pelo site Vulture como "um dos melhores dramas policiais recentes da TV e uma das melhores atrações do ano", Unbelievable promete ser a nova sensação da Netflix. A produção de oito episódios entra na plataforma nesta sexta-feira (13) após ganhar elogios da mídia, que a comparou com a premiada True Detective (HBO).

Baseada em fatos reais, Unbelievable (Inacreditável, em português) conta duas histórias em dois períodos diferentes. Em 2008, a jovem Marie (Kaitlyn Dever) diz para a polícia que foi estuprada por um homem mascarado, que entrou em seu apartamento enquanto estava dormindo. De cara, os policiais envolvidos na investigação duvidam da moça e suspeitam que ela inventou a história.

A outra parte da trama se passa em 2011. Uma mulher que mora sozinha é estuprada por um homem mascarado, que invadiu seu apartamento sem deixar qualquer traço de DNA. Entram em cena duas detetives, a inexperiente Karen Duvall (Merrit Wever) e a veterana Grace Rasmussen (Toni Collette), que tratam a vítima com carinho e atenção, um contraponto ao outro caso.

As avaliações da mídia norte-americana são muito positivas, a ponto de Unbelievable ter a nota 83 (de um total de 100) no site Metacritic. Está empatada com Chernobyl (2019), drama que virou um sucesso inesperado para a HBO neste ano.

Para o Vulture, "Unbelievable é soberba, um exemplo de série". O veículo destaca o viés feminista da trama: "Que diferença faz quando uma mulher que diz ter sido vitíma de estupro não é apenas ouvida, mas tratada com compaixão."

A prestigiada Variety joga a problemática e polêmica 13 Reasons Why na roda para explicar o impacto de Unbelievable: "Diferentemente de 13 Reasons Why, aqui [em Unbelievable] não há prazer, nenhum senso de que um sofrimento de uma mulher é inerentemente um entretenimento". Para a centenária publicação, "Unbelievable triunfa" no desenrolar de sua trama.

Quem gosta de comparações pode encarar a nova minissérie da Netflix "como uma versão de Mindhunter com personagens femininas no centro da história", conforme aponta o site The Hollywood Reporter, que já faz campanha para Unbelievable estar na lista de melhores séries do ano, por ser "surpreendentemente satisfatória".

A minissérie tem um elenco de peso e duas vencedoras do Emmy como protagonistas. Merritt Wever ganhou estatuetas por Nurse Jackie (2009-2015) e Godless (2017). Boa parte do público vai se lembrar dela pelo papel de Denise em The Walking Dead. Já Toni Collette abocanhou o seu Oscar da TV pela comédia United States of Tara (2009-2011). Elas receberam elogios rasgados pelo projeto.

A Rolling Stone disse que ambas são "sublimes" e tocam com destreza "a trama bem amarrada. Elas transformam uma história real e complexa sobre a caça a um estuprador em uma série arrebatadora". E a Entertainment Weekly sacramentou: "Merritt Wever e Toni Collette são o time dos sonhos de uma série policial."

Unbelievable tem como base uma reportagem publicada em 2015 no site ProPublica, dedicado a trabalhos investigativos, chamada de An Unbelievable Story of Rape (Uma Inacreditável História de Estupro).

Atrás das câmeras também há gente grande envolvida, como a roteirista Susannah Grant, indicada ao Oscar por Erin Brockovich, uma Mulher de Talento (2000). A direção dos três primeiros episódios ficou com Lisa Cholodenko, vencedora do Emmy por seu trabalho na minissérie Olive Kitteridge (2008).

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