ANTES DO FINAL
FOTOS: REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Irma (Camila Morgado) sofrerá muito após ser abandonada por Trindade (Gabriel Sater) na novela
Mesmo contrariado, Xeréu Trindade (Gabriel Sater) irá embora do Pantanal e deixará Irma (Camila Morgado) grávida e de coração partido. O peão preferirá se afastar da carioca para protegê-la dos planos do cramulhão, que tem ameaçado tomar o bebê que a ruiva espera na novela das nove da Globo. O violeiro sumirá durante meses, mas voltará à fazenda para ajudar a "princesa" no parto e salvar a vida do filho.
No capítulo desta quarta (24), o misterioso pedirá para Zaquieu (Silvero Pereira) armar um encontro romântico com a dondoca no celeiro. "Ocê tá mais linda do que nunca", elogiará o bonitão. "Confesso que eu não acreditei quando ele me disse que você estaria aqui", soltará a carioca, que tem sofrido com o tratamento frio do amado.
"Mais eu tô, num tô?", provocará o parceiro musical de Tibério (Guito). "Está... Mas eu não sei até quando", rebaterá a tia de Jove (Jesuita Barbosa). O endiabrado pedirá para a gestante não pensar no amanhã e só se apegar aos momentos bonitos que tiveram juntos.
"Eu só consigo pensar no nosso filho... No que vai acontecer com ele... No que vai acontecer comigo se você se for", se preocupará a filha de Mariana (Selma Egrei). "O nosso distino nasce traçado, princesa", lamentará o violeiro.
Apavorada, Irma afirmará que gostaria de ter o amado ao lado dela no momento do parto. "Se eu dissesse que ia tá aqui quâno o nosso filho nascêsse... Ocê ia acreditá em mim?", vai prever o forasteiro. "Eu não consigo acreditar nisso... Queria, mas eu não consigo", se entristecerá a madame. Entre juras de amor e lamentos, os dois começarão a se beijar ardentemente. O casal, então, fará sexo com ar de despedida.
Depois da noite de amor, o peão aparecerá pegando sua viola e alguns objetos pessoais no galpão. Ele sentirá um vento ao pé do ouvido e escutará um sussurro do capeta. "Diacho, cramulhão... Num dianta me soprá mais nada... Eu tô indo m'embora daqui! E quanto a isso num tem nada o que ocê possa fazê!", esbravejará.
Trindade, então, voltará ao celeiro e observará Irma dormir. "Eu vivi um sonho ao seu lado, princesa, mais o nosso tempo cabô e eu preciso acordá. O nosso amor foi uma história que nóis dois inventâmo junto, e que num tava escrito em canto ninhum. Por isso eu num posso te levá comigo na minha garupa, nem posso ficá amarrado aos teus pé", declarará o violeiro, que continuará:
Num quiria te vê chorâno. Porque tudo o que nóis vivêmo junto num merecia se acabá de bâxo de lágrima. Quando ocê abrî os olho, eu já vô tá longe daqui. Mais vô levá ocê comigo na lembrança. E vô dexá plantado, aqui, a semente do nosso amô, que foi um amô bunito demais pra sê esquecido. Se um dia fô do nosso destino se encontrá... Eu vorto. Senão, isso é um adeus.
"Se esse principezinho perguntá pelo pai dele, ocê pode dizê que ele era um violêro... Que foi mais um cantadô e um contadô de causo dos sertão desse país... Ou, então, num fala nada. Mais saiba que é por ele que eu tenho que í... Mais, quando ele nascê, eu vô tá junto dele... Num sei como, ainda, mais eu te digo que vô!", assegurará o pai do "bebê-diabo".
Ele dará um beijo na ruiva, ainda adormecida, e sumirá no ar. A personagem de Camila Morgado chegará a ver o rosto do amado se desfazer quando abrir os olhos na sequência.
Gabriel Sater em cena da novela Pantanal
Assim como havia previsto, o violeiro estará presente na hora de trazer o bebê ao mundo --mesmo que de maneira sobrenatural. Irma não sentirá contrações e enfrentará um parto de alto risco. A carioca até dirá que escutou o filho dizer que não nascerá sem a presença do pai.
Um pouco depois, o boiadeiro misterioso surgirá ao lado da cama da dondoca. "Ôvi o chamado dele", explicará Trindade. Irma já estará desesperada e com medo de não resistir: "Eu não sinto mais ele... Não sinto mais nada... Eu... Não sinto mais... É como seu eu estivesse morta por dentro... Me leva contigo... Nós queremos ir... Pra onde você estiver", implorará a ruiva.
O peão endiabrado colocará as mãos na barriga da "princesa" e pedirá que ela deixe o menino nascer. "Eu tô aqui, Irma... Tô aqui pra acabá de uma vez por todas com esse nosso tormento", incentivará o músico. Em seguida, os dois escutarão uma risada ao em vez do choro típico de bebê ao nascer.
O personagem de Gabriel Sater se emocionará ao pegar o filho no colo, e o cramulhãzinho sorrirá para o pai. Irma questionará o motivo de o rebento não chorar. "Ele num tem mais motivo nenhum pra chorá... Eu cortei o laço que prendia a vida da gente... E vô carregá comigo a nossa promessa", soltará o misterioso, deixando claro que terá livrado o bebê das garras do diabo.
Assim que os moradores da fazenda adentrarem o quarto da carioca, Trindade desaparecerá novamente sem deixar rastros. Abandonada pelo violeiro de vez, Irma ficará com José Lucas (Irandhir Santos).
Na primeira versão da novela, exibida pela extinta Manchete (1983-1999) em 1990, Trindade foi interpretado por Almir Sater --que no remake aparece como o chalaneiro Eugênio. O sumiço do peão endiabrado da história escrita por Benedito Ruy Barbosa aconteceu porque o artista foi escalado como protagonista de A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990).
Responsável pela adaptação do folhetim, Bruno Luperi decidiu se manter fiel aos roteiros do avô e não cedeu nem aos apelos de Gabriel Sater para continuar na novela. Essa é a segunda vez que o autor opta por não alterar o folhetim mesmo com os pedidos do público. Madeleine (Karina Teles) também perdeu a chance de continuar na trama e morreu tragicamente como a personagem da versão original.
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