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Na guerra por mais apps, marcas trocam plataforma chocha por Android TV

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Smart TV com menu da plataforma Android

TV que roda sistema Android: mais recursos e compatibilidade com os principais aplicativos

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 11/8/2022 - 20h41

O que há em comum entre as TVs de marcas como Philco, Britânia, Multilaser e AOC? Elas estão reduzindo os modelos com sistema Linux, limitado na oferta de aplicativos, para investir nas plataformas Android TV e Roku TV --mais completas e atualizadas com os serviços de streaming. Ao trocar seu sistema próprio pelo Android em boa parte da linha, a Philips também vem seguindo o mesmo caminho desde o ano passado.

O motivo é fácil de entender. Na maioria das smart TVs com sistema baseado em Linux, os aplicativos relevantes são poucos, como YouTube, Netflix e Amazon Prime. E, na internet, há várias críticas quanto à ausência de atualizações nos apps da plataforma.

No caso do Globoplay, há reclamações de usuários que não conseguem acessar a versão do app com canais ao vivo, incluindo os jogos de futebol no Premiere.

Por isso, o consumidor precisa ficar atento. Até 2023, TVs com sistema Linux continuarão sendo vendidos nas lojas ao lado de novos modelos compatíveis com Android ou Roku dos mesmos fabricantes, trazendo mais aplicativos e uma experiência melhor de smart TV.

Na lista, estão serviços que vem crescendo no número de assinantes, como HBO Max, Disney+, Apple TV+, Discovery+ e DirecTV Go, por exemplo.

Sistema Roku está em TVs de até 50"

Ainda mais completa que o Roku TV, a plataforma Android leva vantagem ao oferecer o serviço Star+, que transmite os jogos da Libertadores e dos principais campeonatos europeus.

Ela traz ainda comandos de voz pelo controle remoto via Google Assistente, mais prático do que o app Roku para celular, e fácil acesso para ver os conteúdos mobile na tela grande, por meio do dispositivo Chromecast embutido nos televisores.

Segundo Fernando Nogueira, diretor da área de telas da Multi, antiga Multilaser, a troca do sistema baseado em Linux para a plataforma Android TV nos novos televisores da marca é vantajosa para o consumidor. "Além de permitir comandos de voz, o sistema do Google é completo em aplicativos, o que faz a diferença", afirma.

Até dezembro, a linha ganhará opções desse tipo com 43, 50 e 55 polegadas. Já à venda na loja do fabricante, o modelo Android de 32" custa R$ 1,6 mil, R$ 400 a mais do que um mais antigo, com sistema Linux, encontrado em várias lojas online.

Android em alta nas telas grandes

A Philco, que pertence ao grupo Britânia, pretende abandonar a plataforma baseada em Linux no ano que vem, inclusive nas polegadas menores. "O sistema Roku TV estará nas telas de 24" a 58" e o Android, de 43" a 86 polegadas", explica Wesley Cruz, gestor de desenvolvimento de produtos de linha marrom. Na Britânia, o Linux também cederá lugar às duas plataformas em modelos de 32" a 50".   

Manter o Roku TV nas telas menores é uma tendência entre as marcas que apostam nas duas plataformas. É o caso da TCL, por exemplo, que restringe essa opção a televisores de até 50". O sistema Android aparece em telas de 32" a 75", com a versão Google TV, mais avançada e, por enquanto, exclusiva do fabricante no Brasil, disponível em vários modelos a partir de 50".

Hoje, a plataforma Roku TV pode ser encontrada em televisores Aiwa, AOC, Philco, Semp e TCL. Já o sistema Android TV está na Multi, Philco, Philips e TCL. Seus principais concorrentes são o Tizen, adotado pela Samsung, e o webOS, da LG, que também acessam os principais serviços de streaming.


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