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The Walking Dead no Star+: Estratégia da Disney é prato cheio para pirataria

Divulgação/AMC

Lauren Cohan segura faca em cena da 11ª temporada de The Walking Dead

Lauren Cohan como Maggie em The Walking Dead; 11ª temporada da série será exclusiva do Star+

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 31/8/2021 - 6h15
Atualizado em 31/8/2021 - 14h45

[Atenção: este texto foi alterado após o Star+ alterar o cronograma de lançamentos]

O anúncio de que a 11ª e última temporada de The Walking Dead será exclusiva do Star+, que chega no Brasil nesta terça-feira (31), deixou os fãs da série de zumbis apreensivos. Para assistir aos novos episódios da atração, é preciso assinar um dos planos oferecidos pelo novo serviço de streaming da Disney.

Com tantas plataformas disponíveis no Brasil, assinar mais uma pode pesar no bolso de milhões de pessoas. No caso do público de The Walking Dead, pagar os R$ 32,90 cobrados mensalmente no plano básico do Star+ pode não ser uma opção. Neste caso, a possibilidade seria buscar os novos episódios por meios ilegais --um prato cheio para a pirataria.

Historicamente, a pirataria é algo comum no Brasil. Apesar de ser um crime, há muitos anos virou algo rotineiro que os fãs de cultura pop assistam às suas séries favoritas em sites especializados em baixar conteúdo de maneira ilegal.

Um dos principais fatores que influenciam na escolha pela pirataria é a falta de exibições simultâneas de episódios entre os dois países. Séries como The Walking Dead, This Is Us e até o fenômeno Game of Thrones (2011-2019) eram exceções entre uma porção de títulos disponíveis na TV paga.

Com a estratégia de deixar o drama de zumbis exclusivo no Star+, a Disney pode estar dando um tiro no pê. Após o lançamento da plataforma, o estúdio confirmou que novos episódios da 11ª temporada de The Walking Dead serão disponibilizados sempre aos domingos --mesmo dia de sua exibição nos Estados Unidos

Se consideradas as plataformas locais, a situação da empresa do Mickey não é favorável. Nos EUA, a série é exibida no canal pago AMC, que também tem um streaming oficial, o AMC+. Lá, os novos episódios de The Walking Dead são disponibilizados com uma semana de antecedência em relação à sua exibição na TV. Isso resulta em uma janela de sete dias para que a atração apareça em sites irregulares.

A ausência dos novos episódios em outros streamings e no Star Channel (antiga Fox), canal no qual The Walking Dead era exibida até a 10ª temporada, já começou a reverberar em outros meios. É possível assistir (ilegalmente) à estreia do novo ano no YouTube e, com isso, a Disney pode perder potenciais assinantes de sua nova plataforma.

A transmissão simultânea entre os dois países colabora para que uma parcela dos fãs não opte pela pirataria, mas está longe de ser a solução definitiva. No Brasil, assinar TV a cabo ou mais de uma opção de streaming é um luxo que nem todos podem pagar.

Questionado pelo Notícias da TV sobre a sua posição sobre o tema, o Star+ não respondeu até a publicação deste texto. Ele será atualizado em caso de uma declaração oficial do streaming da Disney.

Assista ao trailer da 11ª temporada de The Walking Dead:


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