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Nona temporada

The Walking Dead cai de patamar, mas estanca fuga de telespectador

Divulgação/AMC

A atriz Danai Gurira na nona temporada de Walking Dead; Michonne agora é uma das líderes da série - Divulgação/AMC

A atriz Danai Gurira na nona temporada de Walking Dead; Michonne agora é uma das líderes da série

JOÃO DA PAZ

Publicado em 28/11/2018 - 5h57

Ficou no passado a época em que The Walking Dead assustava as maiores séries americanas na audiência. Há dois anos, o drama zumbi chegou a ser uma ameaça aos hits The Big Bang Theory e NCIS, ambos da CBS. Agora, a atração do canal pago AMC se contenta com uma média de 5,23 milhões de episódios. A boa notícia é que a fuga do público estancou na atual nona temporada.

Entre o primeiro episódio da nona temporada e o oitavo, exibido no último domingo (25), The Walking Dead perdeu apenas 976 mil telespectadores. É a menor queda de audiência, nesse mesmo parâmetro de comparação, das últimas duas temporadas. Do começo do sétimo ano até hoje, o drama zumbi viu seu público diminuir gradativamente, semana após semana. 

Uma audiência na casa dos 5 milhões é a nova realidade de Walking Dead. É metade do que a atração registrou na terceira temporada, com seus 14,38 milhões de telespectadores por episódio. A morosidade da trama e a morte de personagens queridos prejudicaram a série, que precisava de uma renovação, como ocorreu na atual temporada.

A roteirista Angela Kang entrou em campo no lugar de Scott M. Gimple, showrunner que largou o cargo para chefiar a franquia The Walking Dead (com filme programado para 2019 e o filhote Fear The Walking Dead no ar). Angela tem como característica focar em histórias humanas e fazer conexão de personagens, o que deixa os episódios mais fluidos e dramáticos. O resultado tem sido satisfatório.

A nona temporada se distanciou dos maçantes episódios focados em um único personagem do showrunner anterior para adotar uma linha eletrizante. Personagens importantes não foram esquecidos completamente; pelo contrário, apareceram em praticamente todos os domingos.

Angela também promoveu interações entre os maiores nomes de Walking Dead, mesmo sem o xerife Rick Grimes (Andrew Lincoln): Carol (Melissa McBride) com Michonne (Danai Gurira), Michonne com Daryl (Norman Reedus), Daryl com Carol.

A saída pré-anunciada de Rick, aliás, se resolveu rapidamente, no quinto episódio, sem arrastar até a pausa das férias nem tentar fazer um gancho truqueiro, como ocorreu nas mortes de Glenn (Steven Yeun) e Abraham (Michael Cudlitz), para segurar o telespectador até o nono episódio, em fevereiro do ano que vem.

A apresentação dos novos vilões da série, que prometem ser os mais temidos até então, foi honesta. Os Sussurradores, pessoas que se camuflam de zumbis, chegaram aos poucos nesta temporada, mataram Jesus (Tom Payne) e terão um espaço muito maior a partir do ano que vem, com a entrada de sua líder, a cruel Alpha (Samantha Morton).

Líder na TV paga
Mesmo após a queda, os 5,23 milhões de média de audiência fazem com que The Walking Dead seja a líder absoluta entre as séries da TV paga norte-americana. É mais do que o dobro de outras produções. A filhote Fear The Walking Dead (2,26 milhões), a segunda colocada no ranking, é seguida pela novata Yellowstone (2,24 milhões) e pela veterana American Horror Story: Apocalypse (2,06 milhões).

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