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Premiação

Sete séries espantam maldição da segunda temporada e vêm com tudo para o Emmy

Divulgação/NBC

Justin Hartley e Sterling K. Brown na segunda temporada de This Is Us, forte candidata ao Emmy - Divulgação/NBC

Justin Hartley e Sterling K. Brown na segunda temporada de This Is Us, forte candidata ao Emmy

JOÃO DA PAZ

Publicado em 20/6/2018 - 5h45

O Emmy de 2018 promete fazer a história. Nunca a TV dos Estados Unidos teve tantas séries cotadas a uma indicação por suas respectivas segundas temporadas. Da atual vencedora The Handmaid's Tale a Westworld, sete atrações espantaram a maldição do segundo ano, e seis delas podem quebrar uma marca que dura quase três décadas.

A edição do Emmy de 1989 contou com quatro séries dramáticas indicadas pela segunda temporada: Beauty and the Beast (1987-1990), China Beach (1988-1991), thirtysomething (1987-1991) e Wiseguy (1987-1990). Nenhuma delas venceu, e a estatueta foi entregue para L.A. Law, que estava na terceira temporada.

Contemplada no ano passado, aproveitando a ausência de Game of Thrones, The Handmaid's Tale (Paramount Channel) surge como grande ameaça ao drama da HBO. Inspirada no livro O Conto de Aia (1985), a atração cresceu muito na segunda temporada, com o aumento da tensão entre a criada Offred (Elisabeth Moss) e sua senhora, Serena (Yvonne Strahovski). Há ainda uma boa apimentada na trama com a tentativa da fuga de Offred do regime opressor de Gileade.

This Is Us (Fox) abriu ainda mais a torneira do chororô ao mostrar como o patriarca da família Pearson, Jack (Milo Ventimiglia), morreu. O segundo ano teve também o casório entre Kate (Chrissy Metz) e Toby Damon (Chris Sullivan), e a tocante jornada de recuperação do astro decandente Kevin (Justin Hartley).

Até séries que dificilmente conseguiriam superar o sucesso do primeiro ano com as novas temporadas surgem com força na premiação. É o caso de The Crown e Stranger Things, ambas da Netflix.

Um drama que não tem tanta popularidade como essas produções, mas que faz por merecer o reconhecimento da Academia de Televisão norte-americana, é The Good Fight (Amazon). Em seu segundo ano, retratou como ninguém o clima hostil e explosivo que cobre os Estados Unidos no governo de Donald Trump.

Para muitos uma grande incógnita, Westworld (HBO) também teve uma segunda temporada digna de prêmios. Ela corre um certo risco pela disputa interna que trava com a irmã Game of Thrones. No ano passado, sem a concorrente, Westworld teve 22 indicações, uma a menos do que o drama fantasioso conseguiu em 2016.

Divulgação/hulu

Elisabeth Moss em The Handmaid's Tale; atriz e série ganharam o Emmy no ano passado

Entre as séries de comédia, o destaque vai para Atlanta. Vencedora do Globo de Ouro de 2017, a série é adorada pela crítica e teve um segundo ano tão polêmico e intrigante quanto o primeiro. Mas não deve ser páreo para a franca favorita The Marvelous Mrs. Maisel, que concorre por sua primeira temporada.

Os indicados à 70ª edição do Emmy serão conhecidos no próximo dia 12. A cerimônia de entrega das estatuetas ocorrerá em 17 de setembro. 

Xô, praga!
Nos Estados Unidos, há até um termo para rotular a tal maldição do segundo ano. A "sophomore slump" é uma expressão usada para definir algo ou alguém que mandou muito bem no primeiro ano, mas que caiu muito em sua segunda incursão. Além de séries de TV, o termo é usado para estudantes, músicos, filmes e até esportistas.

Realmente, é difícil repetir o sucesso da estreia. O fracasso acaba sendo mais frequente, e no caso das séries de TV, a lista é vasta, com atrações do calibre de Revenge (2011-2015) e True Detective.

Ter um segundo ano elogiado é tão raro que a última série de drama a vencer o Oscar da TV com a sua segunda temporada foi Mad Men (2007-2015), em 2009. Entre as comédias, Modern Family levou uma estatueta em 2011.

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