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FRAMBOESA DE OURO DA TV

É muita cara de pau! As piores comédias e dramas inscritos no Emmy

DIVULGAÇÃO/CBS

Em um bar na série God Friended Me, o ator Brandon Micheal Hall veste uma jaqueta verde com Violett Beane, de azul, logo atrás

Brandon Micheal Hall e Violett Beane na 2ª temporada de God Friended Me; série cancelada quer uma vaga no Emmy

JOÃO DA PAZ

Publicado em 12/7/2020 - 6h56

Ápice para uma série, o Emmy é o prêmio mais cobiçado por produções televisivas, já que só as mais apuradas conquistam uma estatueta. Mas como é uma disputa democrática, há espaço para qualquer atração se inscrever e tentar a sorte, mesmo aquelas mais capengas que acham que estão no nível de The Marvelous Mrs. Maisel ou Succession.

Para a cerimônia deste ano, 111 comédias e 199 dramas tentam chamar a atenção dos votantes da Academia de Televisão americana, que tem até a próxima segunda (13) para escolher os indicados, a serem conhecidos no final deste mês, no dia 28. O Emmy de 2020 será realizado em 20 de setembro.

Confira abaixo algumas das piores comédias e dramas que se inscreveram ao Oscar da TV deste ano, almejando um espaço entre os melhores. É muita cara de pau!

Piores dramas

Council of Dads (inédita no Brasil)
God Friended Me (Warner)
Katy Keene (HBO)
Messiah (Netflix)
Soundtrack (Netflix)
Spinning Out (Netflix)

Nos últimos anos, uma obsessão da TV dos Estados Unidos foi tentar achar uma nova This Is Us, um drama com histórias comoventes para arrancar lágrimas dos telespectadores. A bola da vez estava com Council of Dads, da rede NBC, sobre um pai prestes a morrer de câncer que formou um Conselho de Pais (daí o nome da série) formado por três amigos que cuidariam de seus cinco filhos. O drama não passou da primeira temporada.

Todos as produções aqui citadas foram canceladas. Algumas tiveram uma rejeição a jato, como Soundtrack e Spinning Out, ambas da Netflix. A primeira foi cancelada após um mês e meio no ar. A segunda recebeu a notícia do fracasso 34 dias depois do lançamento na plataforma.

Há grandes decepções, como Messiah, série no mínimo interessante sobre uma investigação da CIA, a agência de inteligência americana, na cola de um líder religioso no Oriente Médio que dizia ser a segunda vinda de Cristo. E Katy Keene, filhote de Riverdale que alcançou o feito de ser a segunda pior audiência entre todas as séries da TV aberta americana.

Com uma ideia maluca, a de Deus ser seu amigo no Facebook e colocar pessoas no caminho para serem salvas de alguma coisa, God Friended Me (Deus Me Adicionou) teve uma primeira temporada robusta, com média de telespectadores por episódio na casa dos 9 milhões. Mas a história degringolou no segundo ano, e a rede CBS não teve escolha a não ser o cancelamento.

divulgação/netflix

Ex-estrela da Disney, Debby Ryan foi a protagonista da criticada comédia Insatiable, da Netflix


Piores comédias

AJ and the Queen (Netflix)
Broke (inédita)
Insatiable (Netflix)
Outmached (inédita)
Perfect Harmony (inédita)
Sunnyside (inédita)

Uma das séries mais controversas da década, Insatiable repete o ano passado e tenta outra vez uma vaga na categoria melhor comédia da temporada. Atração da Netflix que mais chamou a atenção pelas polêmicas do que por algo que teria de bom, a série foi cancelada após o segundo ano e não fará falta.

Ícone da TV americana contemporânea, RuPaul tropeçou com sua investida em uma série, na fraca AJ and the Queen, que a Netflix cancelou após dois meses no ar. RuPaul cocriou a comédia, atuou e ainda roteirizou alguns episódios.

A safra de comédias das redes dos EUA foi bem ruim nesta temporada, mesmo com atores conhecidos atrelados aos projetos. Caso de Perfect Harmony, com Bradley Whitford (The West Wing, The Handmaid's Tale); Outmatched, com Jason Biggs (American Pie, Orange Is the New Black); Broke, com Pauley Perrette (NCIS); e Sunnyside, com Kal Penn (House, Designated Survivor).

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