De Supernatural a Arrow: 20 atrações que vão terminar 2020 no 'cemitério das séries'

O ano de 2020 já começa em clima de despedida para 20 dramas e comédias que estão com seus lugares reservados no "cemitério de séries". Atrações populares como Arrow, Lucifer, Criminal Minds e Supernatural vão terminar neste ano, junto com produções que foram sensações nos últimos cinco anos, do nível de How to Get Away with Murder e Empire.

Entre as cinco séries mais longevas da atualidade na TV americana, duas vão acabar. A trama policial Criminal Minds chegará ao final na 15ª temporada, após 324 episódios exibidos. Já Supernatural, que acompanha a jornada sobrenatural dos Irmãos Winchester, vai ser finalizada também após 15 anos, com um total de 327 episódios. Ambas as atrações estrearam em 2005, com uma semana de diferença entre uma e outra.

Anúncio que pegou os fãs de surpresa, o fim de Arrow será dado após o maior crossover (episódios que juntam personagens de séries diferentes), batizado de Crise nas Infinitas Terras, união entre heróis de Flash, Supergirl, Legends of Tomorow, entre outras atrações.

VOLTA EM JANEIRO

Com carinho, Kitty vai ter 2ª temporada? Saiba planos da Netflix para a série

REJEITADA?

Senna: Série da Netflix dá episódio inteiro a Xuxa e 2 minutos de tela para Galisteu

Mas Arrow não quer se despedir sem deixar um filhote de herdeiro. O penúltimo capítulo irá apresentar uma história que pode virar um spin-off da série do Arqueiro Verde, com o provável nome de Green Arrow and the Canaries. Caso seja confirmado, o drama será protagonizado por um trio de mulheres: Katie Cassidy (Laurel), Juliana Harkavy (Dinah) e Katherine McNamara (Mia).

Divulgação/The CW

Katherine McNamara e Stephen Amell em cena do crossover épico Crise nas Infinitas Terras

Séries que foram sensações em 2015, How to Get Away with Murder e Empire vão para o cemitério de mãos dadas. O primeiro drama, que rendeu um Emmy para a atriz Viola Davis, vai para o ponto final quando os alunos universitários da professora criminal Annalise Keating (Viola) finalmente vão se formar. Não ache que na formatura deles um crime não vá ocorrer e eles terão de se virar para se livrar de mais um assassinato.

Empire, por sua vez, se viu no meio de tanta polêmica no ano passado que chega ao fim apagada. Há cinco anos atrás, o dramalhão sobre uma família problemática no meio de uma briga sobre herança e comando de uma empresa, desafiou a lógica na primeira temporada, quebrando recordes de audiência, com episódio visto até por 17 milhões de pessoas.

Mas pouco a série caiu no lugar-comum e o público evaporou. Os tempos de liderança na audiência e de comercial mais caro da TV ficaram para trás.

O ponto crítico da crise em Empire se deu quando em janeiro de 2018, assim que o ator Jussie Smollett, o cantor Jamal na trama, se envolveu em uma polêmica, acusado de ter armado um ataque de ódio e homofôbico contra si mesmo. Segundo o criador de Empire, Lee Daniels, esse escândalo contribuiu para o término da série.

divulgação/fox

O ator Terrence Howard olha atravessado para Jussie Smollet em Empire; série chega ao fim

Mais adeus

Séries icônicas também terão um ano de 2020 de despedidas. Como Modern Family, que chegou a engatar uma sequência incrível de cinco vitórias seguidas no Emmy de melhor comédia, entre 2010 e 2014.

Engrossam essa lista Agents of Shield (série que trouxe um personagem da Marvel para a TV e fez história), 13 Reasons Why (polêmica atração teen), Lucifer (idolatrada por fãs brasileiros), The Good Place (divertida, inovadora e filosófica) e Will & Grace (que ressuscitou mas "morreu" novamente).