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Má fase

Séries sensação de 2015, How to Get Away with Murder e Empire perdem o gás

Divulgação/ABC

A atriz Viola Davis em episódio da quarta temporada de How to Get Away with Murder - Divulgação/ABC

A atriz Viola Davis em episódio da quarta temporada de How to Get Away with Murder

JOÃO DA PAZ

Publicado em 11/11/2017 - 6h29

Séries sensação da TV norte-americana em 2015, How to Get Away with Murder e Empire perderam o gás na quarta temporada, atualmente no ar. A primeira rendeu o  Emmy inédito a uma atriz negra, Viola Davis. A segunda, com uma história novelesca, foi indicada ao Globo de Ouro. Mas suas tramas cansaram, ficaram repetitivas e afugentaram o público. A audiência de ambas as produções caiu 60% nos Estados Unidos.

How to Get Away with Murder volta ao ar no Brasil na próxima segunda (13), no Canal Sony, às 23h. A trama muda totalmente de estrutura com a separação da turma de jovens estudantes de direito, estagiários da professora Annalise Keating (Viola). Acabou aquela ladainha do quinteto que ajudava a temida advogada de defesa a resolver crimes enquanto se metia em outras ilegalidades.

O grupo se separou de Annalise devido a uma série de reviravoltas, que tentaram reanimar a série nas últimas duas temporadas. Queridinho da professora, Wes Gibbins (Alfie Enoch) morreu em um incêndio. Laurel Castillo (Karla Souza), a patricinha branca, ficou grávida sem saber quem é o pai. E a negra mimada Michaela Pratt (Aja Naomi King) e o bobão Asher Millstone (Matt McGorry) engataram um romance que não agradou.

Apesar da presença de Viola Davis, que carrega o drama nas costas, a audiência definhou. Foi de 11,4 milhões de telespectadores por episódio na primeira temporada para 3,7 milhões na atual. Os dias de How to Get Away with Murder estão contados.

divulgação/fox

Terrence Howard e Taraji P. Henson, protagonistas de Empire, série indicada ao Globo de Ouro

Império caído
Empire (Fox Premium 1) teve um declínio de audiência similar a How to Get Away with Murder. Da primeira para a quarta temporada, no ar desde setembro, a queda de telespectadores foi de 65%: de 17,3 milhões de pessoas para 6,1 milhões.

O baque em Empire é maior porque o drama hoje causa pouco burburinho na mídia e entre os telespectadores, diferentemente do ocorrido no ano de estreia. A série sobre uma gravadora de black music foi um fenômeno de audiência, algo só visto com Grey’s Anatomy, uma década antes. Porém, ao contrário do drama hospitalar, com 14 temporadas de sucesso, Empire já perde o fôlego.

As reviravoltas dignas de uma boa novela latina perderam a graça. Lee Daniels, um dos criadores, já admitiu que se inspira em folhetins e não hesitou em mostrar uma cena clássica do gênero: uma grávida sendo empurrada escada abaixo.

A fórmula, no entanto, repeliu o público. Nem mesmo a música, uma das marcas registradas da série, se salva. É tudo mais do mesmo. No ano de estreia, os raps e as baladas de Empire tocavam nas rádios, e a trilha sonora vendeu tanto quanto um disco de Madonna. Hoje, isso é apenas passado.

O que ainda sustenta Empire é a audiência entre o público adulto (de 18 a 49 anos). Nesse quesito, é a quarta no ranking das séries da TV aberta, atrás de Grey’s Anatomy.

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