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FIM DA LINHA

Criminal Minds conquistou fãs ao entrar na mente perversa de serial killers

Imagens: Divulgação/CBS

Os atores Matthew Gray Gubler e Aisha Tyler na 14ª temporada de Criminal Minds; série vai terminar - Imagens: Divulgação/CBS

Os atores Matthew Gray Gubler e Aisha Tyler na 14ª temporada de Criminal Minds; série vai terminar

JOÃO DA PAZ

Publicado em 11/1/2019 - 13h05

Quinta série mais longeva da atualidade, Criminal Minds foi renovada para a 15ª e última temporada. Com foco mais nos criminosos do que em seus protagonistas, o drama policial acompanha um esquadrão de elite do FBI, especializado em análise comportamental, que entra na mente de serial killers, tentando entender suas motivações.

Assassinos notórios ganharam episódios ao longo de quase uma década e meia, adaptando histórias reais. Logo na primeira temporada, Criminal Minds se inspirou na seita criada por Charles Manson (1934-2007) ao retratar uma onda de crimes contra índios norte-americanos. O personagem serviu para o telespectador entender por que Manson queria criar uma guerra de raças (entre brancos e negros). Na série, o serial killer fictício tinha como objetivo jogar a opinião pública contra os índios.

Outro profeta lunático, que assim como Manson se achava a reencarnação de Jesus Cristo, foi agraciado com um episódio de Criminal Minds. As insanidades de David Koresh (1959-1993) tiveram uma cópia quase na íntegra na série, quando a equipe do FBI investigou uma menina de 15 anos de idade que se casou com um adulto, líder de um grupo de fiéis em um complexo no interior dos Estados Unidos.

Esses são dois nomes que ficaram famosos no mundo todo. Mas Criminal Minds também explorou assassinos mais conhecidos entre os americanos. Como um sujeito apelidado de O Vampiro de Sacramento, que comia suas vítimas. Ou outro canibal que, nos anos 1970, praticou uma série de assassinatos. Sua primeira execução foi aos 15 anos, ao matar os avós e se alimentar deles.

Uma das principais características de Criminal Minds é fazer com que o telespectador, de certa forma, sinta compaixão desses criminosos, por mais que eles sejam simplesmente aterrorizantes e praticantes dos crimes mais brutais.

Isso porque esse mergulho na psicologia de cada um deles resulta em uma dicotomia. Pode-se achar que eles não são tão ruins por natureza, mas sim produtos do sistema ou de circunstâncias exteriores, como se fossem eles as vítimas.

A atriz Paget Brewster na 14ª temporada de Criminal Minds; investigação contra serial killers

Sucesso de audiência
Para a rede CBS, Criminal Minds sempre foi sinônimo de boa audiência. No auge, em meados desta década, o drama policial atraía cerca de 12 milhões de pessoas por episódio. Na décima temporada, entre os anos de 2014 e 2015, a série foi a oitava mais vista entre o público adulto, melhor posição de toda a sua história.

Na atual 14ª temporada, exibida no canal AXN nas noites de segunda-feira, Criminal Minds chegou ao episódio número 300, um marco. No ranking das séries mais longevas da atualidade, só perde para Grey's Anatomy, NCIS e Law & Order: SVU.

Como toda série policial, Criminal Minds nunca teve um bom desempenho no circuito de premiações da TV americana. Tem apenas três indicações ao Emmy, todas na categoria de dublês. Seu prêmio mais expressivo é o People's Choice Awards de 2017, como drama policial favorito, resultado de uma votação popular.

A atração gerou dois filhotes, Criminal Minds: Suspect Behavior e Criminal Minds: Beyond Borders. Ambos fracassaram. O primeiro, exibido há oito anos, não passou de uma temporada (de 13 episódios). O segundo, no ar entre 2016 e 2017, ao menos chegou ao segundo ano (teve 26 episódios no total).

No mercado do streaming brasileiro, Criminal Minds está picotada e incompleta nas plataformas. Na Netflix, só está disponível a 11ª temporada. Já no Clarovídeo, estão quatro temporadas (1ª, 11ª, 12ª e 13ª).

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