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ESTRELA DE WATCHMEN

Consagrada por Emmy e Oscar, Regina King merece mais da sua atenção

Reprodução/YouTube

Regina King durante a premiação do Emmy 2020

Com sua quarta estatueta do Emmy, Regina King se consagra como um dos maiores nomes de sua geração

ANDRÉ ZULIANI

andre@noticiasdatv.com

Publicado em 21/9/2020 - 19h23

O prêmio no Emmy 2020 pelo trabalho em Watchmen (2019) rendeu a Regina King a sua quarta estatueta da maior premiação da TV. Soma-se isso a um Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2019 por Se a Rua Beale Falasse (2018) e é possível colocá-la como uma das grandes artistas da década. Caso ainda não conheça a carreira da atriz, está na hora de conhecer.

Apesar de consagrada pelas grandes premiações da indústria do entretenimento, Regina não é tão conhecida pelo público brasileiro. Não à toa, o nome dela estava entre as principais buscas da internet após a sua vitória no Emmy.

A falta de reconhecimento no Brasil é compreensiva, afinal, as principais produções em seu currículo não costumam atrair o público acostumado aos heróis da Marvel ou séries disponíveis na programação normal da Globo, como Manifest e The Good Doctor.

Watchmen, que venceu na categoria de melhor minissérie e esteve em alta nas redes sociais durante a sua exibição, está disponível no Brasil apenas por meio do canal pago HBO ou de seu serviço de streaming, o HBO GO. Para os que não assinam nenhuma das opções, fica difícil conferir mais um grande trabalho da atriz.

Popular, mas nem tanto

Mesmo ausente de grandes franquias como Vingadores, Batman e Velozes e Furiosos, Regina já integrou o elenco de produções muito populares na TV aberta do Brasil.

Filmes como A Creche do Papai (2003), Legalmente Loira 2 (2003) e A Nova Cinderela (2004), exibidos à exaustão pelas emissoras que têm os direitos de produções de Hollywood, contaram com o trabalho da atriz. Por conta disso, é possível encaixar a estrela naquela categoria de artistas "conheço, mas não me lembro de onde".

No mundo das séries de TV, Regina já atuou em produções com uma legião de fãs, como 24 Horas (2001-2010) e Shameless. Foi nesse universo que a atriz iniciou o seu caminho rumo ao patamar das grandes artistas de sua geração.

Com Southland (2009-2013), exibida pelo canal pago TNT, a vencedora do Emmy 2020 voltou a ser protagonista de uma série de TV depois de ter um papel regular como coadjuvante na antiga 227 (1985-1990), que marcou a sua estreia como atriz.

Sua primeira premiação no Oscar da TV veio com American Crime (2015-2017), antologia que lhe rendeu duas estatuetas como melhor atriz coadjuvante em minissérie. Com Seven Seconds (2019), minissérie da Netflix, veio o primeiro prêmio como protagonista.

A atriz de 49 anos ampliou ainda mais o seu currículo com One Night in Miami, filme que marca a sua estreia na função de diretora. Sua primeira exibição, que ocorreu neste ano durante o Festival de Toronto,  considerado um dos termômetros para o Oscar, recebeu elogios de público e crítica.

Com a chegada de tantas opções de streaming no mercado que possibilitam o acesso a produções nunca antes disponíveis para o público brasileiro, é natural que o nome de Regina King comece a se tornar mais conhecido. Como se trata de uma artista que já tem o nome gravado nas maiores premiações de Hollywood, azar de quem ainda não a assistiu.


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