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REALITY DA NETFLIX

Casamento às Cegas Japão escancara abismo cultural com Brasil

REPRODUÇÃO/NETFLIX

Foto de participante de Casamento às Cegas Japão ajoelhado enquanto pede desconhecida em casamento no reality da Netflix

Participante de Casamento às Cegas Japão faz proposta para desconhecida no reality show

KELLY MIYASHIRO

kelly@noticiasdatv.com

Publicado em 15/2/2022 - 6h25

Após Estados Unidos e Brasil, o Japão foi o cenário de mais uma versão do reality Casamento às Cegas e chegou à Netflix em 8 de fevereiro para escancarar o abismo cultural entre os países. Diferentemente dos participantes ocidentais, os orientais são mais educados, evitam beijos na boca logo de cara e até os apresentadores não são casados de fato. Nesta terça-feira (15), novos episódios da primeira temporada entram na plataforma.

Da franquia originalmente intitulada Love Is Blind, Casamento às Cegas Japão é apresentado por Yuka Itaya e Takashi Fujii. Ao contrário de Camila Queiroz e Klebber Toledo e Vanessa e Nick Lachey nas versões do Brasil e dos EUA, respectivamente, os hosts não são casados.

Comediante, Fujii é casado há 16 anos com Otaha, uma atriz famosa na Ásia. Já Yuka se casou com Hirohiko Furuta em 2007. Além de comandar o programa da Netflix com o colega, ela trabalha como produtora de elenco.

No reality, todos os participantes têm o costume de ser extremamente educados e cordiais uns com os outros, principalmente entre seus concorrentes por amor. Apesar de o programa consequentemente mostrar a disputa por um homem ou uma mulher, os rivais nunca entram em conflitos acalorados.

Tanto na versão norte-americana quanto na brasileira foi possível ver noivos e até ex-noivos trocarem ofensas com palavrões, barracos e quase brigas físicas, como no caso de Nanda Terra e Thiago Rocha (BR) e Diamond Jack e Carlton Norton (EUA).

Após os pedidos de casamento serem feitos e aceitos pelos japoneses, todos agradecem várias vezes pelo enlace, e os casais raramente se beijam. Alguns até deixam claro que preferem abraçar. Já nas versões "irmãs", todos os americanos (sul e norte) trocaram bastante saliva quando se viram pela primeira vez.

No Japão, a profissão de cabeleireiro é bem valorizada, e no programa algumas mulheres se interessam mais pelos hair designers do que por homens que são médicos, por exemplo, algo bem diferente culturalmente do Brasil.

Durante o Casamento às Cegas Brasil, alguns pretendentes foram rejeitados nas cabines e tiveram suas histórias encerradas no reality. Com exceção de Mackdavid Alves, que conseguiu engatar um relacionamento com Nanda Terra, após ela ter optado por Thiago Rocha na temporada, a maioria dos descartados foram esquecidos. 

[Atenção: alerta de spoilers]

Já a versão japonesa se esforçou para conseguir juntar vários casais. A participante Ayano foi escanteada por Yudai e Mori, mas ainda conseguiu decidir entre Sho e Shuntaro no quinto episódio --ela deu fora no primeiro e depois aceitou se casar com o segundo, que também era o pretendente mais velho do programa, com 56 anos.

Apesar de a questão não ter sido levantada no programa pelos solteiros, um casamento às cegas não é uma coisa tão absurda para os japoneses, já que até hoje existe o "miai", tradição de casamento arranjado. 

A prática surgiu no século 16 entre samurais, como uma forma de perpetuar alianças militares e ainda é usada por famílias atuais que querem proporcionar um casamento com classes sociais equivalentes.

Após a estreia na Netflix em 8 de fevereiro com cinco episódios, outros quatro de Casamento às Cegas Japão chegam nesta terça (15) e os dois últimos só serão lançados no próximo dia 22. 

Confira o trailer de Casamento às Cegas Japão: 


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