Rivais em Salve-se Quem Puder, Felipe e Rodrigo Simas lamentam: 'Poucas cenas'

Rodrigo Simas não esconde que a sua chegada ao elenco de Salve-se Quem Puder marcou a realização de um sonho, já que ele e Felipe Simas nunca haviam contracenado na TV. Rivais pelo amor de Luna (Juliana Paiva), os irmãos curtiram a experiência, mas confessam que gostariam de ter mais embates na novela da sete. "Tivemos poucas cenas", adiantou o namorado de Agatha Moreira em entrevista ao Encontro nesta segunda (22).

Rodrigo foi convidado pelo autor Daniel Ortiz para tapar o buraco deixado pela saída do português José Condessa, que não retornou às gravações por já ter um compromisso com a TVI para protagonizar um folhetim em sua terra natal. Ele interpretará Alejandro, um ex-namorado da protagonista de Juliana Paiva que só aparecerá na trama a partir de maio.

Afinal, a história será reprisada a partir desta segunda (22) desde o primeiro capítulo. "Não deu para matar a saudade, mas acho importantíssimo fazer essa novela para levar um pouco de alegria neste momento em que está todo mundo enclausurado. A Globo nos ofereceu um lugar seguro, o que tranquilizou a nossa família", explicou o galã.

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Felipe, aliás, lembrou que a produção teve os seus momentos de Michel de Nostradamus (1503-1566). "Salve-se Quem Puder é um nome profético. Sem contar que, algumas semanas antes da gente parar, o Rafael [Bruno Ferrari] tinha um surto em que começou a usar máscara e álcool gel", relembrou o marido de Mariana Ullmann.

Ele e a mulher, inclusive, foram diagnosticados com Covid-19, assim como o irmão. "Estamos todos sujeitos [ao contágio], não somos melhores do que ninguém. Só que quando a doença pega alguém mais próximo, ativa um lugar muito dolorido dentro da gente. Nós precisamos cuidar tanto da saúde física quanto da mental com tantas notícias [ruins] e tantas perdas", disse Rodrigo.

Um dos momentos mais delicados da pandemia foi quando a Ana Sang, mãe dos atores, precisou se internar e ficar isolada por causa do Sars-Cov-2. Ela não necessitou de cuidados intensivos, mas mesmo assim deu um susto na família. "É agoniante mesmo. A gente teve a sorte que ela ficou no quarto com o celular, então podia se comunicar", afirmou o intérprete.

Felipe pontuou que o contato com a doença o fez rever alguns de seus valores. "A vida é um sopro, ela pode acabar a qualquer momento, então a gente passa a olhar de uma forma diferente para as nossas relações. Eu tenho certeza que minha mãe também repensou sobre tudo isso", arrematou o artista.

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