De esparadrapo a nariz tapado, atriz conta 'loucuras' da volta de Salve-se Quem Puder

Juliana Paiva não via a hora de voltar aos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, mas confessa que as gravações de Salve-se Quem Puder no meio da pandemia não foram exatamente como ela imaginava. Os protocolos de segurança exigiram muito mais tempo para rodar qualquer sequência, e as coisas nem sempre saíam como o planejado --principalmente na hora de tirar a máscara.

Ela e Flávia Alessandra costumavam gravar as suas cenas com o equipamento de proteção, revezando cada troca de câmeras. "O meu cabelo escondia o elástico quando eu estava de costas. E se a gente tinha que se aproximar, prometia até não respirar para tornar tudo mais seguro", explica a atriz ao Notícias da TV.

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A intérprete, aliás, entrega que Felipe Simas chegou a se atrapalhar em algumas sequências por conta de um pequeno detalhe. "Ele foi tirar a máscara para gravar e, quando eu vi, ele estava com um pedaço de esparadrapo grudado no rosto. É engraçado, mas a gente teve que se reinventar", avalia.

Apesar das medidas nos bastidores, a artista afirma que conseguiu dar um "respiro" em meio à crise sanitária ao mergulhar no folhetim de Daniel Ortiz. "A gente pôde viver durante algum tempo naquele universo anterior ao vírus, quando as relações não tinham sido afetadas pela pandemia. O protocolo existe para os atores, mas não dentro da história", diz a carioca.

Juliana, inclusive, brinca que não conseguiu se desligar da trama mesmo nos meses em que ficou trancada dentro de casa por conta do isolamento social. Afinal, nas redes sociais, os telespectadores a questionavam todos os dias sobre o destino de Luna --que terminou a primeira temporada na mira de Dominique (Guilhermina Guinle).

"Eu parei com uma arma apontada para minha cabeça. As pessoas me perguntavam toda hora o que iria acontecer, mas ninguém sabia. A gente, na verdade, não tinha noção nem se ia voltar a gravar", relembra.

Ela não esconde que ficou com medo de não chegar no tom ao gravar a sequência da cena, já sob todos os protocolos. "Eu até brinquei com o Fred Mayrink [diretor da produção] e perguntei: 'Será que eu ainda sei fazer isso?'. A gente tem que aquecer o motor de novo. Ao mesmo tempo, na hora em que começamos a gravar, parece que o tempo não passou", arremata a atriz.

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