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DJAVAN OU DÉJÀ-VU?

Record anda em círculos e repete tramas de Gênesis em Reis; saiba quais

FOTOS: REPRODUÇÃO/RECORD

O ator Fernando Pavão caracterizado como Elcana em cena de Reis

Elcana (Fernando Pavão) em Reis; ecos na história de Abraão (Zécarlos Machado) em Gênesis

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 9/3/2022 - 7h00

A Record quer aproveitar os ventos favoráveis para levar o primeiro capítulo de Reis ao ar no próximo dia 22. Se por um lado o cenário é favorável diante dos tropeços das concorrentes, por outro a emissora tem que redobrar o cuidado para fazer os folhetins bíblicos não andarem em círculos --até porque a novela inédita repete algumas das principais tramas centrais de Gênesis (2021).

A primeira temporada, que recebeu o subtítulo de A Decepção, vai trazer um drama que já é velho conhecido da audiência. Com problemas de fertilidade, Ana (Branca Messina) sofrerá por não dar um herdeiro a Elcana (Fernando Pavão), que recorrerá a Penina (Júlia Guerra) para gerar descendência.

O hebreu só tem olhos para a primeira mulher, mas se deitará com a outra por pura pressão, num arco que lembra e muito a saga de Abraão (Zécarlos Machado). Afinal, assim como Sara (Adriana Garambone), a nova protagonista também vai comer o pão que o diabo amassou nas mãos da rival --com ares de Agar (Hylka Maria).

Em outra semelhança, Ana também será usada como instrumento de Deus para trazer um dos nomes mais importantes do Velho Testamento. Se a personagem de Adriana Garambone deu à luz Isaque (Guilherme Bortolotto), a israelita será mãe do profeta Samuel (Rafael Gevú).

Em suma, o principal desafio de Raphaela Castro e sua equipe é dar uma roupagem diferente à mesma história para manter o público interessado. Uma missão nada fácil, principalmente porque a roteirista também esteve por trás de uma das fases de Gênesis --a sétima, sobre José (Juliano Laham).

A Bíblia, por si só, já impõe uma série de dificuldades para ser transposta a outras linguagens. Ela não é um livro contínuo, mas um cânone que amarra textos que vieram do hebraico, do aramaico e do grego. Alguns com mais afinidades do que os outros.

Não à toa, a repetição é uma das características centrais da cosmogonia cristã. Em um mundo em que o papel era um artigo de luxo, e em que poucos sabiam ler, boa parte dos mitos e narrativas eram passados oralmente, e a reiteração era uma forma de fixá-los na memória do ouvinte.

O ator José Rubens Chachá como Eli em cena de Reis

Eli (José Rubens Chachá) no folhetim

Copia, mas não faz igual

Outro tema recorrente em Gênesis que estará de volta em Reis é o fruto que cai bem longe da árvore. Não faltam exemplos bíblicos de filhos que em nada lembram os pais e por isso se afastam de Deus, como Cam (Vinícius Reed) e Noé (Oscar Magrini); Simeão (Igor Cotrim) e Israel (Petrônio Gontijo); ou mesmo Ismael (Iano Salomão) e Abraão).

A cota desta vez vai ser preenchida por Hofni (Vinícius Reed) e Finéias (Edu Porto), que não puxaram o temor ao todo-poderoso do pai Eli (José Rubens Chachá). Eles são corruptos, depravados e castigados por se oporem aos desígnios divinos --assim como outra dupla do folhetim de Camilo Pellegrini, Stephanie Ribeiro e Raphaela Castro.

O segmento encontra ecos na relação tensa entre Judá (Thiago Rodrigues) com os herdeiros Onã (Caio Vegatti) e Selá (Guilherme Seta), que ainda está viva na memória dos telespectadores graças ao compilado de reprises A Bíblia.


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