POR TRÁS DA MAQUIAGEM
REPRODUÇÃO/SBT
João Pedro Delfino, o Pinóquio de Poliana Moça; ator encara primeiro papel de peso na TV
Aos 15 anos, João Pedro Delfino se deparou com um instigante desafio profissional: o de interpretar Pinóquio, personagem que vive na memória afetiva das pessoas, em Poliana Moça. A trama de Iris Abravanel se inspirou livremente no protagonista de As Aventuras de Pinóquio (1883), de Carlo Collodi (1826-1890), mas incrementou a história com requintes de tecnologia.
O ator, músico e dublador teve de se desdobrar para interpretar um boneco que, em simultâneo, é um robô. Não um robô qualquer, vale lembrar: ele será animado com o HD de Ester (Manuela Kfouri), velha conhecida do público --foi a principal antagonista de As Aventuras de Poliana (2018). As lembranças dela ocupam a mente do recém-chegado.
Na trama, o boneco de madeira pertencia ao pai de Otto (Dalton Vigh) e, por muito tempo, ficou escondido no porão do ricaço. Isso até Roger (Otávio Martins) descobrir a existência do objeto, que poderia ser útil em seu plano maligno. Recém-liberto da cadeia e sem perspectivas, o fantoche é sua última esperança.
O crápula escala os ajudantes, Waldisney (Pedro Lemos) e Violeta (Gabriela Saadi), para roubarem a marionete e animá-la com inteligência artificial. Com o tempo, o androide escapa das garras dos vilões e encontra Poliana (Sophia Valverde), com quem constrói uma relação de cumplicidade.
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A partir de então, o personagem vive um dilema. Ele desenvolve sentimentos humanos e se sente como um menino de verdade, mas não é aceito pelos colegas. Por isso, começa a mentir descontroladamente --seja para lidar com a rejeição, seja para escapar de enrascadas. Para acabar com o hábito compulsivo, ele recebe uma atualização: sempre que mentir, seu nariz cresce mais um pouco.
João Pedro Delfino ingressou na carreira artística pela música. "Comecei a tocar bateria aos quatro anos. Depois vieram outros instrumentos [ele toca flauta, violoncelo e teclado], mas foi a bateria que me abriu as portas para interpretar Freddy em A Escola do Rock (2019), meu primeiro musical da Broadway. Foi um grande desafio, porque além de tocar bateria, eu tinha que dançar, cantar e interpretar", conta, em entrevista ao Notícias da TV.
O ator já estudava teatro e TV desde os oito anos --a peça veio quatro anos depois. Antes, ele fez uma breve participação em Carinha de Anjo (2016), atualmente reapresentada pelo SBT. A partir daí, não parou mais.
Quando foi escalado para viver Pinóquio em Poliana Moça, ele ganhou outro papel clássico na memória infantil. Delfino viveria o protagonista do musical Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate. A pandemia de Covid-19, no entanto, atrapalhou seus planos. No dia da estreia da peça, os teatros foram fechados. O espetáculo, então, nunca chegou a ser apresentado.
Mesmo assim, ele não desanimou. A empolgação de estar em uma novela no SBT até o faz esquecer as duas horas despendidas na caracterização para o personagem --processo que já mostrou nas redes sociais.
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Poliana Moça é exibida de segunda a sexta-feira, às 20h30, no SBT. A novela dá continuidade à saga de Poliana, menina que usa o Jogo do Contente para enxergar o lado bom da vida. A infância da personagem foi abordada no folhetim As Aventuras de Poliana, que a emissora colocou no ar em 2018.
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