Quebra-quebra de Catarina em O Cravo e a Rosa dava prazer: 'Descontrolada'

Nicanor Batista de O Cravo e a Rosa, Luís Melo conta que se divertia ao gravar as cenas em que Catarina (Adriana Esteves) quebrava tudo o que via pela frente. Pai da "fera" e de Bianca (Leandra Leal) na novela reapresentada pela Globo, a relação do seu personagem com Joana (Tássia Camargo) é o que mais marcou o ator nesse trabalho.

"O momento que as filhas descobrem que o pai tem uma vida dupla, a relação dele com a Joana --ela não sabe que ele é um banqueiro--, as cenas em que a Joana colocava dinheiro no bolso para caso ele precisasse... Todo esse universo resultou em cenas maravilhosas, principalmente de quebra-quebra. A Catarina ficando descontrolada era muito bom", recorda o artista, em entrevista enviada à imprensa pela Globo nesta quinta-feira (24).

Aliás, ele diz que o banqueiro Batista é o personagem mais marcante de sua carreira. Até hoje, telespectadores o abordam na rua para dividir recordações do folhetim. Para isso, usam o apelido que a lavadeira lhe deu na novela: periquito.

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Bastidores divertidos

Nos próximos capítulos do folhetim, Batista cairá nos encantos de Marcela (Drica Moraes) e acabará noivo da megera. Para isso, ele terá de se afastar dos outros filhos, Fátima (Thais Müller) e Jorginho (João Cappelli). Apesar do sofrimento do personagem ao deixar as crianças para trás, os bastidores foram só alegria com a chegada de Drica Moraes.

"A principal lembrança do período de gravação e dos bastidores é que nós nos divertíamos muito. Muitas vezes era até difícil de gravar as cenas porque tinham momentos hilariantes de interpretação. As pessoas felizes trabalhando, fazendo sucesso. Com a entrada da personagem da Drica Moraes, entrou muita luz na história", destaca o ator.

Luís Melo, o Nicanor Batista de O Cravo e a Rosa

Apesar de autocrítico, Melo não está sofrendo ao rever a trama, cuja edição especial está sendo exibida após o Jornal Hoje, na Globo. "A gente percebia muito a evolução de todos durante o decorrer do trabalho. Essa dramaturgia que chegava muito ágil, a direção primorosa e o elenco maravilhoso. Onde atirava, dava certo. Foi uma novela muito feliz e, por isso, até hoje o público tem tanto carinho por ela", explicou.

Escrita por Walcyr Carrasco, com coautoria de Mário Teixeira e colaboração de Duca Rachid, O Cravo e a Rosa tem  direção-geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra. A novela foi ao ar pela primeira vez em 2000. Sucesso de audiência em todas as exibições, o folhetim bateu recorde em sua última reapresentação no canal Viva.

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