PROTAGONISTAS
Divulgação/TV Globo
Maitê Proença, Regina Duarte e Vera Fischer em suas versões de Helenas das novelas de Manoel Carlos
REDAÇÃO
Publicado em 29/8/2020 - 6h55
A estreia de Mulheres Apaixonadas no Viva trouxe de volta uma personagem marcante da teledramaturgia brasileira: uma Helena de Manoel Carlos. As principais novelas do autor tiveram protagonistas com este nome, entre 1981 e 2014. Algumas foram amadas e ganharam torcida do público, outras enfrentaram rejeição de telespectadores.
A primeira Helena foi interpretada por Lilian Lemmertz em Baila Comigo (1981). A personagem era uma dona de casa atormentada pelo fato de ter separado seus filhos gêmeos após engravidar de um homem rico e casado. Um dos filhos foi criado por ela, outro pelo pai. Quinzinho e João Victor (ambos interpretados por Tony Ramos) cresceram sem saber da existência um do outro.
A segunda Helena só veio dez anos depois, com Maitê Proença em Felicidade (1991). Mocinha de jeito doce, ela ficou mais conhecida como Leninha. Viveu um triângulo amoroso complicado com Mário (Herson Capri), com quem se casou, e Álvaro (Tony Ramos), o homem que realmente amava.
Em seguida, Regina Duarte viveu duas Helenas em um intervalo de dois anos. Em 1995, foi a protagonista de História de Amor, novela das seis. Essa Helena sofria por ter uma relação conturbada com a filha, Joyce (Carla Marins), que engravidava na adolescência e era abandonada pelo namorado. A protagonista também vivia um romance com Carlos (José Mayer), mas era perturbada pelas ex-mulheres dele.
Já em 1997, Por Amor teve grande repercussão no Brasil com a história de outra Helena de Regina Duarte. Ela foi capaz de trocar seu bebê, vivo, pelo de sua filha mais velha, Maria Eduarda (Gabriela Duarte), que morreu horas no parto. A novela fez grande sucesso, e a conduta da personagem deu muito o que falar.
divulgação/TV Globo
Christiane Torloni, Taís Araujo e Julia Lemmertz também foram Helenas de Manoel Carlos
Em 2000, Vera Fischer assumiu o papel de Helena em Laços de Família. O conflito começava com o fato de que a filha de Helena, Camila (Carolina Dieckmann), se apaixonava pelo jovem namorado da mãe e se casava com ele. Helena ainda teve de lidar com uma grave doença da filha e se desdobrar para salvar a vida dela.
A Helena de Mulheres Apaixonadas foi interpretada por Christiane Torloni entre 2002 e 2003. A personagem estava em crise no casamento e decidia se separar após 15 anos para viver (ou reviver) uma paixão. Ao mesmo tempo, tinha de lidar com problemas na família, no trabalho e com os segredos que seu marido guardava.
Regina Duarte voltou a interpretar uma Helena em 2006, em Páginas da Vida. Na trama, ela adotava Clara (Joana Mocarzel), uma menina com síndrome de Down que havia sido abandonada pela avó na maternidade após a morte da mãe.
Em Viver a Vida (2009), Helena foi interpretada pela primeira vez por uma atriz negra: Taís Araujo. Era uma modelo internacional que decidia largar a profissão para se casar com Marcos (José Mayer), um homem mais velho. A protagonista, no entanto, não foi aceita pelo público, e a própria Taís considera esse trabalho como um ponto negativo de sua carreira.
Por fim, a Helena derradeira foi interpretada por Julia Lemmertz, filha de Lilian. A história de Em Família (2014) retratava o amor da mocinha pelo primo Laerte (Gabriel Braga Nunes) desde a infância. Mas o público não aprovou o relacionamento dele com a filha da protagonista, Luiza (Bruna Marquezine).
Qual foi sua Helena preferida? Vote na enquete abaixo:
Qual foi a melhor Helena das novelas de Manoel Carlos?
© 2024 Notícias da TV | Proibida a reprodução
Mais lidas
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.