Não merecem presente
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Marta (Lília Cabral) rejeitou a neta com Down e Carminha (Adriana Esteves) matou o pai dos filhos
REDAÇÃO
Publicado em 13/5/2018 - 7h05
Se existissem de verdade, muitas mães das novelas não mereceriam nem uma lembrancinha dos filhos neste domingo (15). Foram vilãs que deixaram bem claro que não possuíam a menor vocação para a maternidade e tinham atitudes terríveis. Eram capazes de enganar, humilhar, rejeitar e até maltratar seus próprios filhos e netos.
O Outro Lado do Paraíso, que chegou ao fim na sexta (11), teve dois exemplos de mães perversas. Sophia (Marieta Severo), grande megera da trama, espancava Gael (Sergio Guizé) na infância, armou para Lívia (Grazi Massafera) se separar de Mariano (Juliano Cazarré) e desprezava Estela (Juliana Caldas). Já Nádia (Eliane Giardini) era racista e fez de tudo para deixar Bruno (Caio Paduan) bem longe de Raquel (Erika Januza).
Antes delas, mães terríveis passaram pelo horário nobre, como a Carminha (Adriana Esteves), de Avenida Brasil (2012), que detestava a filha caçula e matou o pai dos filhos, e Marta (Lília Cabral), de Páginas da Vida (2006), que humilhou a filha grávida e rejeitou a neta com Síndrome de Down.
Relembre as piores mães das novelas da Globo:
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Barbara (Giovanna Antonelli) não gostava do filho e só queria o dinheiro da pensão dele
Barbara, de Da Cor do Pecado (2004)
Interesseira, Barbara (Giovanna Antonelli) engravidou do amante e disse que o filho era de Paco (Reynaldo Gianecchini) para se aproveitar da herança. Com a suposta morte do milionário, ela passou a viver da pensão da família, mas se sentiu ameaçada com a volta de Preta (Taís Araújo, verdadeiro amor de Paco) e fez de tudo para afastá-la de seu convívio.
Obcecada por dinheiro, ela não se importava minimamente com o filho, o xingava e o desprezava. Criado em internatos, o garoto Otávio (Felipe Latgé) era triste, solitário e mimado. Ele terminou a novela órfão: Barbara matou companheiro, Tony (Guilherme Weber), e se suicidou no último capítulo.
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Inácio (Bruno Gagliasso) cresceu rejeitado pela mãe (Beatriz) em Celebridade (2003)
Beatriz, de Celebridade (2003)
Complexado desde a infância, Inácio (Bruno Gagliasso) estava sempre em segundo lugar para a mãe Beatriz (Deborah Evelyn), que preferia claramente seu outro filho, Fábio (Bruno Ferrari). Quando ele morreu num acidente, Beatriz gritou com o filho caçula no velório, como se ele fosse o culpado.
Só no fim da novela o público descobriu a origem do desprezo materno: Inácio era filho de Renato (Fábio Assunção), com quem a vilã só havia transado uma vez para engravidar e segurar o relacionamento com o homem que realmente amava, Fernando (Marcos Palmeira).
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Nanda (Fernanda Vasconcellos) foi humilhada por Marta (Lília Cabral) durante sua gravidez
Marta, de Páginas da Vida (2006)
Nanda (Fernanda Vasconcellos) ficou desesperada ao engravidar do namorado durante o intercâmbio. Ao voltar ao Brasil, foi humilhada por Marta, sua mãe amargurada e dura. Em estado avançado na gravidez, Nanda teve uma briga séria com a mãe e foi atropelada por um ônibus ao sair de casa. No hospital, deu à luz um casal de gêmeos e morreu no parto.
Quando descobriu que um dos bebê tinha Síndrome de Down, Marta rejeitou a criança friamente. Disse para a médica encaminhar a menina para a adoção e levou para casa só o menino com saúde perfeita.
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Jezebel (Elizabeth Savalla) escondeu durante anos que sua filha na verdade era um menino
Jezebel, de Chocolate com Pimenta (2003)
Ambiciosa, Jezebel (Elizabeth Savalla) só pensava nos lucros da fábrica de chocolates e quase não ligava para a filha adotiva, Bernardete (Kayky Britto). A questão é que Bernardete era na verdade um menino, criado a vida inteira como menina porque a vilã havia feito uma promessa de homenagear Santa Bernardete com o nome de sua "filha".
O garoto sofreu muito na adolescência por sentir atração por meninas e detestar vestidos. Só no final da trama Bernardete descobriu toda a farsa de sua vida e passou a viver como Bernardo.
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Carminha (Avenida Brasil) e Jorginho (Cauã Reymond) tinham relação superconturbada
Carminha, de Avenida Brasil (2012)
Além de ser cruel com sua enteada Nina (Mel Maia) na infância dela, Carminha não tinha um pingo de amor pelos próprios filhos. Quando Jorginho (Cauã Reymond) nasceu, ela o deixou no lixão para ser criado por Lucinda (Vera Holtz). Depois de se casar com Tufão (Murilo Benício), ela pegou o filho de volta, como se fosse adotado, mas o relacionamento dos dois nunca teve carinho de mãe e filho.
Também era péssima a relação de Carminha com a filha mais nova, Ágata (Ana Karolina Lannes). A vilã desprezava a garota, se irritava facilmente e até a xingava por ser gordinha. No fim da novela, ela matou Max (Marcello Novaes), seu amante e pai de Ágata e Jorginho.
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Branca (Susana Vieira) tinha três filhos e era odiada por todos eles em Por Amor (1997)
Branca, de Por Amor (1997)
A arrogante Branca Letícia (Susana Vieira) não tinha um bom relacionamento com nenhum dos três filhos. Reprovava os relacionamentos de Marcelo (Fábio Assunção) e Milena (Carolina Ferraz) com seus respectivos namorados. Com a filha, as brigas eram frequentes, cheias de acusações e gritarias _Branca não aceitava que Milena namorasse um rapaz de nível social abaixo do seu.
A vilã também rejeitava o filho mais novo, Leonardo (Murilo Benício). Dizia que estava satisfeita com o casal de filhos e que ele não precisava ter nascido.
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Barbara Ellen (Giulia Gam) usava a imagem dos filhos adotados para se promover na mídia
Barbara, de Sangue Bom (2013)
Barbara (Giulia Gam) adotou cinco crianças, mas não por amor. Atriz decadente, ela estava interessada na divulgação da mídia, em aparecer para o público como uma mulher generosa. Em busca de atenção, inventava histórias mirabolantes sobre as crianças _dizia que uma era vítima de um tsunami, outro vinha do Zimbábue. As crianças só tinham atenção e carinho de Malu (Fernanda Vasconcellos), única filha biológica de Barbara, que a desprezava.
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