PRÓXIMA DAS NOVE
JOÃO MIGUEL JR./TV GLOBO
Tenório (Murilo Benício) e José Leôncio (Marcos Palmeira) vão ter muitos embates em Pantanal
No próximo mês, sai de cena o marasmo de Um Lugar ao Sol e entra a ação que promete ser o fio condutor de Pantanal. A próxima novela das nove da Globo vai ser repleta de disputa por dinheiro, poder e dramas familiares. Na segunda fase, Tenório (Murilo Benício) e José Leôncio (Marcos Palmeira) vão ser responsáveis pelos principais embates.
O conflito dos dois começa logo no início da segunda fase, quando Tenório compra terras no Pantanal e vira vizinho de José Leôncio. Sempre sombrio e com razões obscuras, o personagem de Murilo Benício tentará de várias formas colocar a mão no dinheiro da família de Leôncio.
A primeira atitude dele, logo depois de conhecer o peão, será propor que os dois façam negócios juntos. Tenório é considerado o grande vilão da trama, que está é adaptada por Bruno Luperi.
Tenório sai do Paraná para o Pantanal com um passado que prefere esconder. Fazendeiro, marido de Maria Bruaca (Isabel Teixeira) e pai de Guta (Julia Dalavia), é um sujeito prático, frio e extremamente racional. Ao perceber que o vizinho é cheio de dinheiro, ele vai forçar a barra para sua filha se relacionar com um dos herdeiros dele.
Primeiramente, Guta se envolve com Jove (Jesuita Barbosa), mas logo vive um caso com Tadeu (José Loreto), o filho bastardo de José Leôncio. Perspicaz, Tenório percebe que a vida é um jogo de cartas marcadas. Para ele, não há justiça, mérito, nada. Lição que aprende a duras penas.
Muito antes de começar a ganhar, Tenório aprende a perder, até se tornar um verdadeiro mestre no jogo da vida. Para a família, é um homem moralista, retrógrado, conservador e preconceituoso. Por isso, a surpresa quando Guta descobre que o pai tem outra família em São Paulo.
Já José Leôncio é herói e anti-herói ao mesmo tempo. Criado no lombo do cavalo de seu pai, Joventino (Irandhir Santos), cortando o interior do país, ele conhece a vida e é talhado para ela em meio à peonada, simples e bronca, apartado de uma figura feminina desde a morte muito precoce da mãe. O que a vida furta dele em carinhos, o pai compensa em valores.
Após o desaparecimento de Joventino, José Leôncio carrega essa ferida aberta a vida inteira. Pai de Jove (Jesuíta Barbosa), Tadeu (José Loreto) e José Lucas de Nada (Irandhir Santos), ele carrega, além de suas amarguras, a frustração de nunca ter sido para nenhum dos três filhos o que o velho Joventino foi para ele.
Leôncio e Tenório se cruzam e têm um complicado relacionamento. O passado do vilão o liga às tragédias familiares de Juma (Alanis Guillen) e seus pais, bem como as de outros peões e agregados, tanto da fazenda de José Leôncio como da sua própria.
O mau-caratismo do fazendeiro e sua inclinação à vinganças covardes colocarão em risco a família de José Leôncio. Por sua vez, Tenório também estará na mira de forasteiros que vieram de longe em busca de vingança contra o homem que destruiu a vida e os bens de seus pais.
O autor Bruno Luperi comenta as características da novela escrita por seu avô, Benedito Ruy Barbosa, em 1990.
O Pantanal resgata heróis. É uma característica muito forte da obra do meu avô, que tem um caráter épico e fala sobre valores com esses personagens fortes e inspiradores. O Zé Leôncio é um personagem que te inspira, que te faz acreditar que o mundo pode ser melhor, que existem pessoas que são corretas, dignas. Ainda assim, ele comete seus erros. A novela também tem esse caráter humano, que é o que mais me move, porque gera empatia. Ninguém é perfeito. A possibilidade de se apaixonar e odiar o protagonista e o antagonista é real.
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