VAI SER SUCESSO?
FOTOS: DIVULGAÇÃO/TV GLOBO
Murilo Benício como Léo em O Clone; o ator interpretou três personagens diferentes na novela
Novela que vai substituir Ti Ti Ti no Vale a Pena Ver de Novo, O Clone estreia na faixa de reprises vespertinas da Globo em 4 de outubro. Será a quarta vez que o folhetim protagonizado por Murilo Benício e Giovanna Antonelli vai passar na TV.
A trama escrita por Gloria Perez tem um histórico de sucesso em todos os horários pelos quais passou. A transmissão original aconteceu entre outubro de 2001 e junho de 2002, com 221 capítulos, e foi considerada um fenômeno de audiência, com 47 pontos de média na Grande São Paulo, o principal mercado publicitário do país.
Em 2011, a Globo escalou O Clone no Vale a Pena Ver de Novo pela primeira vez para comemorar os dez anos de lançamento do folhetim. No ar de janeiro até setembro daquele ano, fechou com 17 pontos de audiência.
A emissora demorou quatro anos para emplacar novamente essa média na faixa. O desempenho só foi superado com O Rei do Gado, em 2015. A história de Benedito Ruy Barbosa tinha ido ao ar originalmente em 1996.
Após quase uma década sem reapresentações na TV, O Clone voltou ao ar recentemente. Pela primeira vez, o folhetim ficou disponível para os assinantes do canal Viva.
E repetiu o sucesso: transmitida de dezembro de 2019 até agosto de 2020, terminou como a segunda novela mais vista na história do canal, atrás apenas de O Cravo e a Rosa (2000), sua antecessora na TV paga.
O Clone foi escolhida para tentar recuperar parte do público perdido por Ti Ti Ti (2011). A atual novela do Vale a Pena Ver de Novo tem apenas 14,4 pontos de média, perdendo quase um em cada quatro espectadores que acompanhavam a novela exibida antes, Laços de Família (2000).
A trama conta a história de amor de Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício). Na década de 1980, o casal se conhece no Marrocos, se apaixona e decide fugir para viver o amor arrebatador, já que a família da mocinha é contra o namoro.
Ele, entretanto, desiste da empreitada por conta de uma tragédia com o irmão gêmeo. Diogo morre em um acidente de helicóptero, e Lucas decide voltar para o Rio de Janeiro. Jade é abandonada e se casa com Said (Dalton Vigh).
Enquanto o entrave amoroso acontece, doutor Albieri (Juca de Oliveira) fica desolado com a morte do afilhado. O cientista toma a decisão de clonar o morto com as células de Lucas e implantar o embrião em Deusa (Adriana Lessa), que acredita fazer apenas uma inseminação artificial normal.
Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício)
Vinte anos se passam, e Jade e Lucas têm uma nova vida. A mocinha é mãe de Khadija (Carla Diaz), e o personagem de Murilo Benício constrói uma família com Maysa (Daniela Escobar) e a filha Mel (Débora Falabella).
Anos depois, os protagonistas se reencontram no Rio de Janeiro. Já Léo, que é o clone de Diogo, também vê Jade em uma viagem e se apaixona perdidamente pela personagem vivida por Giovanna Antonelli.
"É uma história muito humana e com temas muito atuais: clonagem, dilemas éticos, experiências com as quimeras, dependência química, dramas familiares, amores. E existe também o aspecto muito lúdico da cultura muçulmana, a beleza das vestimentas, das maquiagens, das danças, os costumes", relembrou a autora Gloria Perez.
Murilo Benício, que tinha 30 anos na época em que a novela foi exibida originalmente, interpretou três personagens em O Clone: Lucas, Diogo e Léo. Já Giovanna Antonelli estava com 25 anos de idade.
A parceria do casal também foi para a vida real. Após se conhecerem nas gravações, os artistas namoraram durante quatro anos e tiveram Pietro. Benício e Giovanna se separaram em 2005.
Dalton Vigh viveu Said na novela. O personagem se tornou o marido de Jade após Lucas abandoná-la no Marrocos. Já Carla Diaz interpretou Kadhija, a filha do casal. Na época, a participante do Big Brother Brasil 21 tinha 11 anos e ficou famosa por alguns bordões, como "Inshallah".
Stênio Garcia como o rígido tio Ali em O Clone
Fora da Globo atualmente, Stênio Garcia virou hit com a frase "Vai arder no mármore do inferno". O veterano interpretou Ali, o tio carrasco de Jade, e foi o fiscal "da moral e dos costumes" na trama.
O núcleo brasileiro também teve participações bem conhecidas pelo público. Juca de Oliveira viveu o controverso doutor Albieri. O personagem era o responsável por clonar Diogo e recriar o enteado morto na figura de Léo. Já Adriana Lessa interpretou Deusa, a paciente enganada pelo especialista em reprodução assistida.
Débora Falabella e Daniela Escobar completaram a família de Lucas em O Clone. Após terminar com Jade, o mocinho seguiu sua vida em um casamento com Maysa (Daniela). Juntos, eles tiveram a rebelde Mel (Débora) --que é dependente química.
Assim como em todas as novelas da Gloria Perez, o núcleo de humor também esteve presente em O Clone. Solange Couto viveu a dona Jura, que tinha um animado bar. O comércio era frequentado por Odete (Mara Manzan), Raposão (Guilherme Karan) e Ligeiro (Eri Johnson), entre outros nomes.
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