ETERNA JADE
DIVULGAÇÃO/TV GLOBO
Giovanna Antonelli como a Jade de O Clone, novela exibida em 2001 na Globo; atriz tem adereço guardado
REDAÇÃO
Publicado em 29/5/2020 - 10h52
Atualizado em 29/5/2020 - 10h53
No ar na reprise de O Clone (2001) no canal Viva, Giovanna Antonelli revelou que mantém com ela uma peça do figurino da protagonista até hoje, quase 20 anos após a exibição original na Globo. "Adoro ajudar a montar minhas personagens. Acho uma delícia todo o processo de criação. Tenho um lenço da Jade guardado", contou a atriz.
Em entrevista ao Gshow, Giovanna falou que adora participar da construção das roupas de suas personagens. Na época em que a história de amor de Jade e Lucas (Murilo Benício) foi exibida pela primeira vez, os acessórios da mocinha viraram febre entre o público.
O investimento da emissora também foi pesado, já que cerca de 700 peças do figurino foram compradas no Marrocos, entre túnicas, lenços, véus, bolsas, chapéus, e vestidos de noiva. Além de joias, como colares, pulseiras, brincos e anéis, de prata ou banhados a ouro, que dominaram os comércios populares no Brasil.
Sobre Jade, a atriz ainda contou que foi o último nome escolhido para a trama escrita por Gloria Perez. Para conquistar o papel principal da novela, ela foi submetida a uma sequência de testes de elenco.
"Saí de uma personagem, a Capitu, da novela [Laços de Família (2000)] do Manoel Carlos, que foi um divisor de águas na minha carreira, uma grande oportunidade, e logo entrei na Jade. Estava escrito!", brincou Giovanna em referência à expressão "maktub", que também ficou popular graças a O Clone. "Foi um trabalho que tomou uma proporção que ninguém imaginava", completou ela.
"Um diretor que adoro e respeito, Marcos Schechtman, foi o primeiro a lançar meu nome na roda. Passamos por várias etapas e fui o último nome a ser escolhido. Mas, era pra ser meu", constatou a estrela da Globo.
Durante um painel da CCXP (Comic-Con Experience) em São Paulo, em dezembro do ano passado, Giovanna Antonelli admitiu que odiava as cenas de dança do ventre que precisava fazer. "Eu falava 'que máximo', mas por dentro eu estava pensando: 'Que merda, que medo'", declarou a artista.
Apesar de ser filha da bailarina Suely Trajano, ela reconheceu que coreografias não são o seu forte. "Eu odeio. Então, [para viver Jade] tive que quebrar a minha primeira barreira mental que era dançar. Eu sou filha de bailarina, e me vi naquela situação. 'Você vai ter que dançar, e muito bem, a dança do ventre'", lembrou, na época.
Giovanna ainda contou que ficou desesperada quando entendeu o quão importante os passos que viraram febre em todo o país seriam para a construção de Jade. "Eu achava que não ia saber fazer. Mas eu sou determinada, obstinada e perfeccionista. Eu me cobro profundamente em cada trabalho e na minha vida pessoal", finalizou.
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