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CCXP 2019

Giovanna Antonelli confessa que odiava dança do ventre em O Clone: 'Que medo!'

Divulgação/TV Globo

Giovanna Antonelli em cena de dança de ventre da novela O Clone, no qual vivia a mocinha, Jade

Giovanna Antonelli em cena de dança de ventre da novela O Clone, no qual vivia a mocinha, Jade

FERNANDA LOPES

Publicado em 6/12/2019 - 13h37

Atuar em O Clone (2001) foi uma experiência única para Giovanna Antonelli. Por um lado, a mocinha Jade foi a primeira protagonista de novela da atriz na Globo. Por outro, ela odiava as cenas de dança de ventre que precisava fazer. "Eu falava 'que máximo', mas por dentro eu estava pensando: 'Que merda, que medo'", contou ela na tarde desta sexta em um painel da CCXP (Comic-Con Experience), evento que ocorre em São Paulo.

A atriz de 43 anos, apesar de ser filha da bailarina Suely Trajano, admitiu que coreografias não são o seu forte. "Eu odeio. Então, [para viver Jade] tive que quebrar a minha primeira barreira mental que era dançar. Eu sou filha de bailarina, e me vi naquela situação. 'Você vai ter que dançar, e muito bem, a dança do ventre'", lembrou.

Giovanna reconheceu que ficou desesperada quando entendeu o quão importante os passos que viraram febre em todo o país seriam para a construção de Jade. "Eu achava que não ia saber fazer. Mas eu sou determinada, obstinada e perfeccionista. Eu me cobro profundamente em cada trabalho e na minha vida pessoal."

Dedicação, realmente, não faltou para a atriz. "Ficava de oito a dez horas por dia ensaiando a dança, e me filmava fazendo. Depois, ia para casa, levava a fita e ficava assistindo. Eu tinha que aprender aqueles passos todos, eu ficava louca", riu.

Um fenômeno de audiência em sua exibição, O Clone também marcou Giovanna por causa das experiências que ela teve em sua preparação para a novela. "Realmente, a cultura árabe é uma das encantadoras que eu pude vivenciar. Ter ficado 40 dias viajando pelo Marrocos para fazer uma imersão, construir aqueles personagens, foi fundamental. Se fosse diferente, não estaria tão inteiro pra trabalhar como a gente esteve. Fora a preparação aqui no Brasil, a gente ficou uns quatro meses, eu dormia e acordava ensaiando a dança do ventre", ressaltou a estrela.

A obra de Gloria Perez, segundo Antonelli, foi uma história à frente do seu tempo. "Se colocar no ar hoje, vai continuar um tema muito atual. E é curioso que, há 20 anos, não existia essa comunicação por rede social. A gente não tinha esse acesso tão profundo a outras culturas. Hoje, você não precisa viajar para conhecer, dá para viajar dentro da própria casa. Antes não dava para viver outras culturas", disse.

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