ENLILA
REPRODUÇÃO/RECORD
Maria Joana como Enlila em Gênesis, da Record; caracterização da rainha assassina exigiu esforços
Intérprete de Enlila em Gênesis, Maria Joana levava mais de duas horas para virar a rainha malévola da novela bíblica da Record. O figurino requintado da soberana requer joias, tatuagens e cabelos opulentos que consumiram parte do dia da atriz de 34 anos anos durante as gravações. "Acho que eram umas duas horas e 30 minutos com uma equipe fera. Nunca conheci uma sala de caracterização com pessoas tão incríveis quanto a que conheci", relembra.
"Além de profissionais incríveis, são pessoas especiais. Vocês acreditam que tinha dias que eram quatro, cinco, às vezes, até seis cabelos diferentes no mesmo dia? Pensa! Agora vocês veem no ar e não fazem ideia que tem uma equipe tão nota mil por trás", conta ao Notícias da TV.
Em Gênesis, Enlila é a primeira esposa do rei Ibbi-Sim (Felipe Roque) e rainha de Ur, uma mulher maquiavélica com grande poder de manipulação que assombra quem a rodeia. Que o diga Kala (Talita Tilieri), morta pela rival e jogada em um barril de cerveja num enredo assustador do folhetim.
Maria Joana classifica sua personagem como uma psicopata por não apresentar arrependimentos pelos seus atos. Para encarnar esse frio traço de personalidade, ela se aprofundou em estudos do comportamento humano. "Tivemos uma equipe incrível de preparadores. Uma mente psicótica é bem desafiadora. Tive muitos desafios na minha profissão, mas acho que essa personagem foi a mais desafiadora que já vivi", admite.
"Pelo que estudei, o estado 'normal' de um psicopata nunca será igual ao de uma pessoa sem esse transtorno. Eles não sentem culpa ou remorso. Apesar de serem muito envolventes, possuem deficiência de afeto. Então, era preciso muita concentração para habitar esse 'normal', tão diferente do meu ou de qualquer outro personagem que já vivi", acrescenta.
Na trama bíblica, Enila não mede esforços para conquistar a admiração de Ibbi-Sim. Em seus últimos atos escusos, manipulou a todos para escapar de ser acusada pelo assassinato de Kala, que foi morta pela rival após ela descobrir que a veterana envenenou o rei para evitar que ele transasse com Nadi (Camila Rodrigues), ou seja, o motivo foi torpe.
"Tudo o que acontece na nossa mente sem esse transtorno é completamente diferente ao que acontece na mente de um psicopata. Acho que, por isso, foi tão desafiador", analisa.
Depois de um dia de gravações na pele da vilã, a atriz entrega que foi preciso um ritual para se livrar da energia negativa da homicida: "Assim que encerrávamos, começava a me alimentar da energia incrível que era aquela equipe. Depois, fiquei grata por ter um transporte para chegar em casa. Chegar lá e ter meu marido, minha casa. A sensação que me dá é de gratidão por ter tido a oportunidade de viver uma outra vida, aprender a enxergá-la de um outro ponto de vista. E, depois, poder voltar a ser eu e aplicar tudo o que aprendi".
"Mas para essa personagem em específico era preciso um tempo sozinha. Depois que eu chegava [em casa], eu meditava. Normalmente, colocava uma música e começava a limpar a maquiagem das tatuagens e começava o processo mesmo de descaracterização da Enlila. Depois, tomava um banho e aí eu já me sentia mais relaxada", relembra.
Maria Joana já encerrou os trabalhos em Gênesis. No último mês, usufruiu da folga para descansar e, claro, se ver nas reprises de Flor do Caribe (2013) e Malhação: Sonhos (2014), ambas na Globo. A pausa foi necessária para recarregar as energias para um empreendimento fora da televisão, como empresária.
"Aproveitei esse mês de fevereiro para descansar, me dedicar um pouco a mim porque o último mês de gravação [de Gênesis] foi bem intenso. Já, já estarei lançando uma marca sustentável com uma amiga minha", finaliza.
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