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NESTA SEGUNDA

Malhação Sonhos é à prova de cancelamentos? Veja 5 razões para assistir

INACIO MORAES/ TV GLOBO

Os atores Isabella Santoni, Emmanuele Araújo, Eriberto Leão e Bruna Hamú em cena de Malhação Sonhos: personagens estão sentados em poltrona

Karina (Isabella Santoni), Dandara (Emmanuele Araújo), Gael (Eriberto Leão) e Bianca (Bruna Hamú)

Malhação Sonhos (2014) voltará ao ar nesta segunda (25) para provar que também consegue sobreviver ao tribunal das redes sociais. O folhetim de Rosane Svartman e Paulo Halm tem a missão de substituir Viva a Diferença (2017), que passou impune ao cancelamento, e aposta em uma história atemporal --jovens na luta para realizar as suas ambições.

A "edição especial" quer evitar o desconforto causado por algumas produções que fizeram o telespectador torcer o nariz em meio à onda de reapresentações provocada pela pandemia de coronavírus (Covid-19). Um dos casos emblemáticos foi a maneira com que Tereza Cristina (Christiane Torlini) tratava Crô (Marcelo Serrado) em Fina Estampa (2011).

Os autores, porém, acreditam que as pessoas não encontrarão problemas com os desdobramentos da história de Karina (Isabella Santoni), Pedro (Rafael Vitti) e companhia. A novela investiu em pautas identitárias importantes --como machismo, racismo e sexualidade -- e tem tudo para não receber o rótulo de "cancelada".

"Ela soube envelhecer muito bem sobre questões raciais, de gênero, questões de opção de vida, relacionamento. Talvez hoje a gente escreveria essa novela com mais questionamentos, com o que ela mais tem de diverso e rico", explicou o autor Paulo Halm, em entrevista ao Notícias da TV.

Com a volta da temporada, confira cinco motivos que mostram que a trama tem um texto atemporal e que os autores souberam investir em um folhetim "incancelável", antes mesmo de o termo existir.

ESTEVAM AVELLAR/TV GLOBO

Bruna Hamú foi Bianca em Sonhos 

Empoderamento feminino

Apesar dos protestos de Gael (Eriberto Leão) em relação à vontade da filha de se tornar atriz, Bianca (Bruna Hamú) não abaixou a cabeça para as ordens do mestre de artes marciais. 

A protagonista de Malhação Sonhos soube impôr sua vontade diante das adversidades e fez um teste para a escola de artes Ribalta mesmo com o desaprovação do pai sobre suas opções de carreira. O esforço deu certo e, no fim da trama, Bianca tornou-se uma estrela.

estevam avellar/tv globo

Isabella Santoni foi Karina em folhetim

Sem mocinha em perigo

Karina fugiu do estereótipo de mocinha indefesa em Malhação Sonhos. Forte, a garota sonhava em ser uma lutadora de artes marciais e também sofreu com as repreensões de Gael. O treinador tinha receio de colocá-la para lutar por acreditar que a garota não poderia estar à altura dos seus alunos homens.

Assim como Bianca, o esforço foi recompensado, e Karina tornou-se uma lutadora profissional no fim. O jeito autossuficiente e marrento da personagem também foi primordial para fazer par com Pedro (Rafael Vitti). A personagem foi inspirada na Catarina de A Megera Domada, de William Shakespeare (1564-1616).

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Helena Fernandes interpretou Lucrécia 

Alerta sobre câncer

Lucrécia (Helena Fernandes) sofreu bastante no decorrer da trama ao ser diagnosticada com câncer de mama. Porém, antes mesmo de chegar de descobrir a patologia, a professora da Ribalta teve que fazer um autoexame.

A cena em que a personagem tocou seus seios em busca de nódulos gerou polêmica em Malhação Sonhos. Entretanto, a mensagem de autocuidado e conscientização sobre o câncer de mama conseguiu ser transmitida.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Rafael Vitti e Isabella Santoni eram o casal Perina 

Críticas sobre machismo

O folhetim de Rosane Svartman e Paulo Halm também soube rir de estereótipos problemáticos de comédias românticas. Quase no fim da novela, Pedro teve a brilhante ideia de sequestrar Karina para convencer a mocinha de que era apaixonado por ela.

Especialista em artes marciais, a personagem de Isabella Santoni se defendeu e colocou o rapaz no chinelo. E, posteriormente, o guitarrista foi repreendido por parte do elenco por ter pensado em uma solução tão bizarra para conquistar a atenção da mulher amada. 

TATA BARRETO/TV GLOBO

Cadu Libonati e Edmilson Barros foram pai e filho 

Masculinidade tóxica

Desde o começo da trama, Jeff (Cadu Libonati) sofreu com o preconceito do pai, Lincoln (Edmilson Barros). O jovem sonhava em se tornar um dançarino profissional, mas era rejeitado pela família pois o veterano acreditava que o filho era homossexual.

Depois de muitos entraves com o personagem de Edmilson Barros, o jovem conseguiu atingir seu sonho no mundo das artes e reafirmou que um rapaz heterossexual pode ser sensível e gostar de apresentações artísticas. 


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