Com ajuda de Alcione, Taís Araujo revela epifania ao gravar Amor de Mãe; entenda

Intérprete de Vitória em Amor de Mãe, Taís Araujo não tem vergonha de admitir que a pandemia do coronavírus (Covid-19) a puxou para baixo. Ela explica que teve uma maior noção sobre os efeitos do isolamento social em seu psicológico ao pegar o carro pela primeira vez para voltar aos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, a fim de retomar as gravações da novela das nove.

"Eu queria olhar nos olhos das pessoas e saber se elas estava bem. Eu ia trabalhar ouvindo Alcione nas alturas e fazia tempo que eu não cantava [junto]. Desde a adolescência, eu só faço isso quando estou feliz. Ali foi a primeira vez que cantarolei depois de meses", confidencia a artista ao Notícias da TV.

Apesar dos percalços, a atriz sempre apoiou as medidas de restrição para diminuir a circulação do Sars-COV-2. Durante seis meses, ela ficou praticamente trancada à chave dentro de casa com o marido Lázaro Ramos e os filhos João Vicente, de nove anos, e Maria Antônia, de seis.

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As precauções deram certo, já que a família só contraiu a Covid-19 cerca de três meses depois que Taís e Lázaro passaram a flexibilizar o confinamento. Antes, eles tinham apenas gravado Amor & Sorte (2020) dentro de casa, com o auxílio de uma equipe remota --e mais nada.

"O fato de poder trabalhar foi muito importante e me salvou, mas sair de casa para gravar [a novela] também foi muito especial", revela a carioca, que não se descuidou das medidas de prevenção sequer um minuto no set.

Taís chegou a virar piada entre a equipe pelo seu apego a um equipamento de proteção em especial. "Eu rodei uma cena em que a Vitória dirigia de máscara e ainda bati o pé que era assim mesmo, que todo mundo tinha que usá-la enquanto dirigia. Aí me explicaram que não e tive que refazer tudo", entrega ela, aos risos.

Em meio a tantas experiências, ela conta que o folhetim de Manuela Dias também a ajudou a perceber que, como mãe e mulher, também tinha o direito de ser vulnerável. "A gente está tentando desconstruir esse negócio da força inabalável da mulher. Não somos nem o sexo frágil, nem a gurreira que tudo suporta. Não é o tempo todo que a gente vai dar conta", filosofa a atriz.

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