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Manuela Dias admite erro em estreia, mas avalia que Amor de Mãe deu volta por cima

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A atriz Regina Casé como Lurdes ergue os braços para o céu em oração em uma praia em cena de Amor de Mãe

Lurdes (Regina Casé) nos primeiros capítulos de Amor de Mãe; novela volta ao ar nesta segunda (1º)

DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 1/3/2021 - 7h05

Manuela Dias avisa que ainda não tem o distanciamento necessário para fazer uma análise sobre a sua estreia em horário nobre com Amor de Mãe, que reestreia nesta segunda (1º). A autora, entretanto, admite com certa franqueza que o folhetim tropeçou logo no começo, mas conseguiu dar a volta por cima antes de sair do ar por causa da pandemia do coronavírus (Covid-19). "Não sinto que fiz sacrifícios", diz.

Em seu primeiro folhetim, a roteirista enfrentou de cara a "maldição" de estrear na última semana de novembro, quando o público já começa a desligar a televisão para aproveitar a proximidade do verão e sair às ruas para comprar os presentes das festas de final de ano.

"É uma experiência que para mim ainda está completamente viva. A gente teve uma estreia duríssima, ainda pegamos janeiro com as pessoas fora de casa. Depois veio a pandemia, que interrompeu a história justo no momento de maior audiência. A resiliência foi um fator importante", considera a baiana ao Notícias da TV.

Apesar das gravações interrompidas nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, a novelista confessa que não teve tempo para ficar de "luto" por conta da trama, já que a crise sanitária fez o favor de colocar a sua vida de cabeça para baixo.

"Eu não parei de escrever, até porque a novela voltaria em duas semanas. Eu tinha acabado de começar uma obra, fiquei sem casa e ainda tinha a minha filha [Helena, de cinco anos, do relacionamento anterior com o Caio Sóh] que estava sem aulas", relembra a redatora.

JORGE BISPO/TV GLOBO

Manuela Dias, autora de Amor de Mãe

Ponto final

Manuela, a princípio, não tinha planos para abordar o coronavírus em sua narrativa, mas precisou fazer concessões a fim de concluir a busca de Lurdes (Regina Casé) por Domênico (Chay Suede) com ajuda das máscaras de proteção e litros de álcool gel. "Uma história que não acaba é uma história que nunca existiu. A novela pode até não ter meio, mas precisa de um fim", exagera.

Ela levou o Sars-Cov-2 para dentro da trama, não só para facilitar os trabalhos do diretor José Luiz Villamarim, mas também para manter o "neorealismo" que parece saído de um dos filmes de Roberto Rossellini (1906-1977) --na opinião de Regina Casé. "Caso contrário, Amor de Mãe ia virar uma distopia", acrescenta Dias.

A autora acredita que fez o melhor possível com os 23 capítulos que a direção da Globo lhe concedeu para concluir, pelo menos, o principal arco narrativo. "O destino dos personagens não foi modificado. Não virou uma novela sobre a pandemia, que é apenas mais um obstáculo que eles enfrentam para realizar os seus sonhos", reflete.

A roteirista revela que, assim como Lurdes, também encarou a crise para realizar um de seus maiores desejos. "Estou na emissora há vinte dois anos e, desde o primeiro dia, eu queria fazer uma novela. Quando Silvio de Abreu falou que eu ia estrear às nove, já fiquei nervosa", completa a escritora.


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