ELIZÂNGELA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Elizângela interpreta Aurora em A Força do Querer; atriz viveu drama por trás das câmeras
A pandemia de coronavírus (Covid-19) obrigou Elizângela a se trancar em sua casa na região serrana do Rio de Janeiro. Intérprete de Aurora em A Força do Querer, a atriz estava acostumada a morar sozinha, mas não à completa solidão. Os meses de quarentena a levaram a bater boca com a televisão e até mesmo com o espelho. "Já briguei comigo mesma alguma vezes", entrega.
Ela não sentiu tanto os primeiros dias de isolamento social, já que prefere se manter afastada do caos urbano da capital fluminense. "Eu moro longe mesmo, estou acostumada mais a falar com as pessoas por aplicativo de mensagem e chamada de vídeo do que propriamente estar junto com elas", conta a veterana ao Notícias da TV.
Com a prolongação da quarentena, e os números cada vez mais altos de mortos e infectados no Brasil, a artista começou a sentir falta de contato humano para valer. "O quintal e a casa são grandes e estão vazios há muito tempo. O ruim é não poder se reunir a qualquer momento com os amigos e a família", lamenta.
Ela revela que o silêncio e a calmaria constantes a levaram a um processo de autocrítica. "A gente se pega brigando com a televisão e, quando vê, já está discutindo com você mesma (risos). Algumas vezes eu não sei nem que dia é hoje, parece que estamos em Marte", dispara.
Com a reprise da novela de Gloria Perez, Elizângela vai relembrar a época em que podia se aglomerar nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, para bater boca com outras pessoas --no caso, com Emilio Dantas. A avó de Dedé (João Bravo) sempre torceu o nariz para o genro Rubinho, que se mostraria um tremendo bandido com o passar dos capítulos.
"Eu acho sim que existe gente que fica cega de amor, mas o meu olhar é de que a Bibi [Juliana Paes] fez uma escolha. Ela quis estar e viver com aquele homem, apesar de ele ser um bandido. Só eu sei de todas as vezes que Aurora tentou alertar a filha, mas ela preferiu passar pano para o marido", justifica.
A cena mais difícil, inclusive, foi quando a matriarca descobriu que a personagem de Juliana Paes tinha sido presa. "Eu cheguei sem saber como fazer, com medo de bater forte nela, mas o resultado foi tão bom que eu nem sei explicar o que aconteceu", rememora.
Em tom de brincadeira, ela diz que só conseguiu completar a sequência graças a um empurrão sobrenatural. "A Aurora baixava em mim igual um encosto, as emoções vinham e fluíam. Eu sou muito visceral, preciso sentir. Eu até apelo para a técnica, mas prefiro mesmo é quando tem sentimento", arremata a atriz de 65 anos.
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