SporTV fecha patrocínio, e Globo chega a primeiro bilhão com Copa do Mundo

A SporTV fechou nesta semana o seu quinto patrocinador para as transmissões da Copa do Mundo do Catar, que acontece em novembro. A Samsung se junta a outras quatro marcas que já compraram espaço. Com o acordo, a Globo já assegura um faturamento mínimo de R$ 1 bilhão só com cotas de patrocínio vendidas para TVs aberta e por assinatura.  

Será a primeira vez que a marca de celulares anuncia em uma competição de futebol do Grupo Globo. Os coreanos costumam expor seus lançamentos de produtos e novidades em programas de entretenimento, como BBB e novela das nove. O acordo foi celebrado internamente por esse ineditismo no departamento comercial da empresa, conforme apurou o Notícias da TV. 

Junto com a Samsung, estão asseguradas na Copa na TV aberta as empresas Claro, Itaú, Ambev e Magazine Luiza --a última foi noticiada em primeira mão pelo Notícias da TV nesta semana. Nenhuma delas pagou menos de R$ 200 milhões para anunciar no torneio da Fifa (Federação Internacional de Futebol). 

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Para seu canal esportivo, a Globo já vendeu patrocínios também para Ambev, Claro, Betfair e Nubank. A emissora se recusou sublicenciar a Copa do Mundo para o BandSports para manter exclusividade na TV por assinatura. 

Na TV aberta, a emissora carioca tem pelo menos outros três espaços de cotas publicitárias disponíveis --uma de patrocinador principal e outra para o Top de Cinco Segundos. Procurada pelo Notícias da TV, a Samsung confirmou a compra de patrocínio para a Copa do Mundo para o SporTV.

Copa do Mundo na Globo

Ao todo, a Globo planeja enviar 80 profissionais para a cobertura. Serão 56 jogos ao vivo na programação e outros oito em gravação exibida na madrugada, porque os duelos decisivos dos grupos na última rodada acontecem no mesmo horário. Eric Faria será o correspondente e ficará três meses no país. O SporTV e o Globoplay também farão uma cobertura robusta, que contará com uma transmissão especial de Tiago Leifert. 

A expectativa da Globo era fechar os patrocínios do Mundial --em torno de seis cotas-- ainda no primeiro semestre, mas a situação difícil da economia no Brasil tem dificultado conversas e tornado o processo mais demorado. A prioridade nas vendas foi dada para marcas que já são parceiras da Fifa. Apenas a Claro e a Ambev aproveitaram a vantagem.