Cramulhão de Pantanal volta banhado em sangue em Renascer; saiba como foi

Sucesso na pele do cramulhão Trindade em Pantanal (2022), Gabriel Sater vai ter outro papel banhado em sangue no remake de Renascer. O ator dará vida ao mascate Rachid na primeira fase da próxima novela das nove da Globo. Anjo da guarda do jovem José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira), é Rachid quem costura sua pele de volta ao corpo e o salva da primeira e mais impressionante tocaia que o fazendeiro sofrerá ao longo de sua trajetória.

Logo no primeiro capítulo da novela, José Inocêncio é atacado por um grupo de jagunços e tem a sua pele arrancada por eles. Os bandidos penduram o jovem em uma árvore, e Rachid ouve os pedidos de socorro do "coronelzinho". Vendo o estado de Inocêncio, o mascate decide recolher a pele espalhada pelo chão e costurá-la no corpo de Inocêncio com linha e agulha.

Essa foi justamente a primeira cena gravada por Gabriel, que vai dividir o personagem com o pai, Almir Sater. O cantor dará vida ao "turco" na segunda fase da novela. Aliás, turco não, libanês!

Única testemunha do acontecido, Rachid, com a sua inseparável maleta, terá o paradeiro desconhecido durante muitos anos, mas retornará à região para cumprir uma missão do passado. E, quem sabe, encontrar um novo amor?

Na versão original, o papel foi interpretado pelo saudoso Luís Carlos Arutin (1933-1996) nas duas fases. E toda vez que era chamado de "turco", o personagem fazia questão de corrigir todos. "Turco não. Nós é libanês!", bradava. O jargão marcou o personagem na exibição da novela em 1993 e promete ganhar o público novamente.

Sempre vivo nas lembranças e nos "causos" contados por José Inocêncio, Rachid surpreende ao voltar a Ilhéus muitos anos depois e confirmar a história do coronelzinho, que sobreviveu depois de ter a pele costurada por ele próprio.

Renascer é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa e tem previsão de estreia para 22 de janeiro de 2024. A direção artística é de Gustavo Fernandez, com direção-geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.