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OLHA A PIRA!

Narrador da Globo banca Mãe Dináh e adivinha mistério da abertura da Olímpiada

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM e TV GLOBO

Montagem com foto posada de Sergio Arenillas e de Marie José Pérec e Teddy Riner acendendo a pira olímpica

O narrador Sergio Arenillas previu que Marie José Pérec e Teddy Riner acenderiam a pira olímpica

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 26/7/2024 - 18h47

O narrador Sergio Arenillas, que vai participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, adivinhou no ano passado a quem caberia a função de acender a pira olímpica na abertura do evento multiesportivo, realizada na noite desta sexta-feira (26). "Eu cantei essa. Eu sabia!", celebrou ele.

Em 15 de dezembro de 2023, Arenillas escreveu no X sua previsão. "Aleatoriamente pensando em quem vai acender a pira olímpica em Paris ano que vem. Chuto que será uma dupla para marcar a inédita igualdade de gênero nos Jogos. Se a escolha for por atletas, eu chutaria Marie-José Pérec e Teddy Riner. Ciclismo também teria umas boas opções", especulou ele.

Dito e feito. Após a tocha passar pelas mãos de vários atletas nas redondezas do Museu do Louvre, a velocista Marie-José e o judoca Riner foram os responsáveis por levar o fogo até a pira, que foi içada em um balão.

"Emocionado demais. Sobretudo pela Perec. É uma escolha de perdão, de reconciliação. Mensagens olímpicas e atemporais. A escolha dela me lembra muito a escolha do Muhammad Ali [1942-2016] em 1996", escreveu Arenillas nesta sexta.

"Ela foi uma das maiores velocistas da história, mas ficou marcada como 'fujona' por abandonar a olimpíada de Sydney [em 2000] e o confronto com Cathy Freeman. Acender a pira é uma forma de apagar de vez essa imagem, de mostrar que ela é uma das maiores e ponto."

"Isso sem falar na simbologia de ter dois atletas negros, nascidos em Guadalupe com o maior protagonismo de todos. Perfeito", finalizou o profissional, que chama a atenção do público pela versatilidade de narrar diferentes modalidades.

A missão de acender a chama que fica acesa durante toda a competição geralmente é concedida a um dos atletas mais icônicos do país sede da competição. No Brasil, em 2014, por exemplo, os organizadores queriam contar com Edson Arantes do Nascimento, o Pelé (1940-2022).

O craque, porém, recusou o convite --especula-se que por motivos contratuais, o que nunca foi comprovado. Sem Pelé, recorreu-se ao maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, protagonista de um dos momentos mais memoráveis do Brasil no atletismo --ele liderava a prova nos Jogos de Atenas-2004 quando foi atacado pelo padre irlandês Cornelius Horan. Acabou ficando com o bronze.

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