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CONCORRÊNCIA

Sucesso de Vale o Escrito coloca Globo e Netflix em guerra por jogo do bicho

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Shanna Garcia em cena do documentário Vale o Escrito: Globo quer série ficcional sobre jogo do bicho

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CARLA BITTENCOURT, colunista

carla@noticiasdatv.com

Publicado em 4/6/2024 - 20h07

De olho no sucesso e na repercussão do documentário Vale o Escrito, a Globo planeja produzir uma série ficcional sobre o jogo do bicho para sua plataforma de streaming. A ideia veio logo depois de a Netflix anunciar que vai investir em mais um projeto inspirado no crime brasileiro. Ainda sem nome, a produção irá abordar justamente o mundo da contravenção.

A Globo quer que Lucas Paraizo, autor de séries como Sob Pressão (2017-2022) e Os Outros, desenvolva uma história de ficção com as apostas ilegais como pano de fundo. Recentemente, em um evento nos Estúdios Globo, a diretora artística Monica Almeida chegou a dizer que Vale o Escrito --que ganhará uma segunda temporada-- tinha um enredo de novela.

"O que mais ouvia da equipe era: 'Mas parece uma novela!'. Sim, as histórias pareciam de novela. Imagina uma mulher chamada Shanna com uma irmã gêmea, brigadas, casada com um cara chamado Zé Personal. Não parecia mesmo real", disse a diretora de gênero e auditório da Globo, que esteve à frente do projeto supervisionado por Pedro Bial.

Capitaneada pelo sucesso do documentário do Globoplay e pela excelente aceitação da série DNA do Crime, que vai ganhar uma segunda temporada, a Netflix decidiu embarcar no assunto. Sua série será baseada nas histórias da contravenção carioca, que mistura o crime com as escolas de samba do Rio de Janeiro, o ponto alto do Carnaval brasileiro

O seriado da gigante norte-americana será criado por Heitor Dhalia, que também assinou DNA do Crime. O cineasta fez filmes como O Cheiro do Ralo (2006), 12 Horas (2012), Serra Pelada (2013) e Tungstênio (2018). Ele também é o diretor de Arcanjo Renegado, iniciada em 2020 e que já foi renovada até a quinta temporada pelo Globoplay.

Dhalia é do tipo que gosta de se inspirar na realidade para criar narrativas --e, portanto, tem tudo para transformar o jogo do bicho em uma série cativante. "Nesses anos todos, eu trabalhei com muitos consultores, com muitos policiais, muitos que vieram do sistema penal, ex-assaltantes de bancos, chefes de força tática, policiais federais, policiais civis, peritos", explicou o diretor no lançamento de DNA do Crime.

"Fiz um mergulho profundo nas estruturas da polícia e do crime. A gente, então, quis fazer uma série que dialogasse com muita gente, brigando por uma audiência grande, com uma história brasileira. Temos a nossa multinacional do crime", resumiu o cineasta à reportagem.

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