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SUCESSO

DNA do Crime: Aposta milionária da Netflix desbanca Chiquititas na lista de mais vistas

Alisson Louback/Netflix

Rômulo Braga e Maeve Jinkings têm expressões sérias em cena da série DNA do Crime

Rômulo Braga e Maeve Jinkings na série DNA do Crime; produção brasileira mais vista na Netflix

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 23/5/2024 - 19h47

A Netflix revelou nesta quinta-feira (23) a audiência de quase todos os conteúdos que disponibiliza em seu catálogo mundial. São mais de 6 mil séries e 9 mil filmes, com os dados do segundo semestre do ano passado --os de janeiro a junho de 2023 tinham sido divulgados em dezembro. Entre as produções brasileiras, a surpresa ficou por conta da atração policial DNA do Crime, que superou o fenômeno Chiquititas (2013).

De acordo com os dados da própria plataforma, a série idealizada por Heitor Dhalia e protagonizada por Maeve Jinkings, Rômulo Braga e Thomás Aquino conseguiu 153,3 milhões de horas assistidas --e ela foi lançada no meio de novembro; ou seja, teve apenas um mês e meio para somar tempo de tela.

Considerando todas as séries no semestre, a atração brasileira foi a 41ª mais vista no período. A campeã em horas assistidas foi a sul-coreana Sorriso Real (630,2 milhões). Se considerados o número de contas que assistiu às séries completas (novo critério de público adotado pela Netflix), o primeiro lugar ficou com a adaptação live-action de One Piece (71,6 milhões de clientes).

A repercussão foi tão boa que, no início de dezembro, antes mesmo de completar um mês na plataforma, DNA do Crime foi renovada para a segunda temporada. A Netflix não economizou no projeto: internamente, comenta-se que é uma das séries mais caras da história do streaming no Brasil. A empresa não divulgou quanto investiu em sua primeira ação policial investigativa.

Para se ter uma ideia do sucesso da série policial, ela teve mais público do que hits mundiais como a sétima temporada de Elite (108,4 milhões de horas), o quarto ano de Stranger Things (97,1 milhões de horas) e a sexta leva de episódios da antologia Black Mirror (87,9 milhões de horas).

Os outros produtos originais da Netflix Brasil no segundo semestre não foram tão bem quanto DNA do Crime. O quarto ano de Sintonia e o segundo da teen De Volta aos 15, ambos lançados em julho, teve 73 milhões e 21,7 milhões de horas, respectivamente. As duas foram renovadas para temporadas finais.

A animação Acorda, Carlo!, que estreou sem muito alarde, conseguiu apenas 8,5 milhões de horas na plataforma. E a comédia B.O., protagonizada por Leandro Hassum, teve 15,3 milhões de horas.

Chiquititas é sucesso atemporal

Já Chiquititas, que havia sido a produção brasileira mais vista no semestre anterior, perdeu seu título para a série policial. A novelinha do SBT, que conquistou uma nova geração de espectadores no streaming, conseguiu mais 117,3 milhões de horas assistidas para seu saldo na plataforma. Foi tempo suficiente para colocá-la em 63º na relação de mais vistos.

Porém, por se tratar de uma trama longa, com mais de 330 horas de duração total, ela não foi tão bem na contagem de assinantes: "apenas" 400 mil clientes viram o folhetim completo no semestre. Ainda assim, é um desempenho notável para uma produção lançada há mais de uma década e que, ao contrário de outros títulos na lista, está disponível apenas no Brasil.

Chiquititas superou, por exemplo, o fenômeno Round 6, que ficou em 64º na lista de séries com mais horas assistidas no segundo semestre do ano passado. Foram 117,1 milhões, 200 mil horas a menos do que a novelinha do SBT --o hit sul-coreano, no entanto, pode ser visto nos mais de 190 países e territórios que contam com a Netflix.


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