Cláudia Abreu é dispensada pela Globo e engata novo trabalho no streaming

Após 37 anos, Cláudia Abreu não renovou o contrato fixo com a Globo. Ela chegou a recusar papéis em novelas nos últimos anos, e seu trabalho derradeiro na emissora foi na sobrenatural Desalma (2020-2022). A atriz já tem um novo projeto e fará uma série no Prime Video, streaming da Amazon.

A artista interpretará uma médica em Sutura, série dirigida por Diego Martins na plataforma. Segundo a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a história gira em torno de um rapaz que salva a vida de um amigo de uma comunidade de São Paulo. O protagonista será obrigado pelos criminosos da área a realizar mais atendimentos médicos.

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Cláudia estreou na Globo em 1986 participando de um episódio da série Tele Tema. Depois, ela apareceu em duas novelas ao mesmo tempo: Hipertensão (1986) e O Outro (1987).

Emendou papéis em folhetins como Fera Radical (1988), Que Rei Sou Eu? (1989), Barriga de Aluguel (1990), Pátria Minha (1994), Força de um Desejo (1999), Celebridade (2003), Belíssima (2006), Três Irmãs (2008), Cheias de Charme (2012), Geração Brasil (2014) e A Lei do Amor (2016).

Também esteve nas minisséries Anos Rebeldes (1992), Labirinto (1998) e O Quinto dos Infernos (2002), além das séries A Comédia da Vida Privada (1995), A Vida Como Ela é… (1996), Mulher (1998), Dicas de um Sedutor (2007), Valentins (2017) e Cidade Proibida (2017).

Cláudia chegou a ser convidada para Todas as Flores (2022) e Mar do Sertão (2022), mas optou por ficar de fora das produções. Seu último trabalho foi em Desalma, série do Globoplay cancelada após a segunda temporada.

Com o fim da política de contratos fixos para elenco, a emissora da família Marinho pretende enxugar a folha de pagamento e evitar que funcionários recebam salários sem estar trabalhando. Os artistas, no entanto, podem voltar a aparecer em projetos futuros da Globo com acordo por obra.

A empresa também optou por não renovar o contrato de artistas como Marieta Severo, Osmar Prado, Marjorie Estiano, Isis Valverde, Antonio Fagundes, Stenio Garcia, Jayme Matarazzo, Matheus Nachtergaele, Gabriela Duarte, Mateus Solano, Vanessa Giácomo, Heloisa Périssé e Isabelle Drummond. Também foram dispensados autores como Vincent Villari, Maria Adelaide Amaral e Elizabeth Jhin.