LUTO
REPRODUÇÃO/SBT
Celso Portiolli ficou emocionado durante as homenagens a Gugu Liberato no Domingo Legal
REDAÇÃO
Publicado em 24/11/2019 - 15h03
Atualizado em 24/11/2019 - 16h20
Com a missão de comandar as homenagens a Gugu Liberato (1959-2019) no Domingo Legal, Celso Portiolli se emocionou e chorou em alguns momentos durante as mais de quatro horas de programa ao vivo neste domingo (24). Ele entrevistou amigos do apresentador no palco, relembrou momentos no SBT e na Record e exibiu depoimentos em vídeo.
"Um programa que nunca imaginei fazer na minha vida, que eu eu não queria fazer na minha vida", falou o comovido Portiolli na volta de um dos intervalos comerciais.
Ao interagir com Adriane Galisteu, que estava em um link em São Paulo, comentou sobre a dor da mãe de Gugu, Maria do Céu, de 90 anos."A lei natural da vida não é essa. Nenhuma mãe, nenhum pai quer sepultar um filho. Fiquei comovido porque acabei de voltar de uma viagem com a minha mãe de 93 anos. Ele cuidava da mãe dele, isso machucou muito o meu coração", contou
"Fiquei preocupada com a Rose [Miriam, mulher de Gugu], com os filhos e com a mãe", disse Galisteu. "Que difícil a sua tarefa hoje, imagino como é difícil fazer um programa desse ao vivo. A gente nunca imaginaria fazer um programa de homenagem ao vivo para um homem de 60 anos. Ele morreu de um jeito tão bobo que não dá pra acreditar", comentou a atriz e apresentadora.
Celso Portiolli ainda recebeu Sonia Abrão, Mara Maravilha, Lucas Salles, Liminha, Silvana Kieling e ex-assistentes de palco, como Rafinha e Alessandra Scatena, que relembrou de um romance que teve com o apresentador. O atual comandante do Domingo Legal chorou durante o depoimento de Gaúcho, cinegrafista que trabalhava para Gugu.
No encerramento do programa, Celso disse: "Esse não é um domingo legal, é um domingo triste". O apresentador agradeceu aos convidados que o ajudaram a fazer o "programa difícil" e chamou um último vídeo, em que ele narrava a trajetória do comunicador no SBT, contava como construiu a sua relação com Gugu e também falava sobre a responsabilidade de substitui-lo no Domingo Legal, em 2009. Assista:
Gugu Liberato foi a cara do Domingo Legal desde o seu lançamento, em 1993, até 2009, quando trocou o SBT pela Record.
No programa, ele viveu o auge de sua carreira durante os anos 1990 e início dos anos 2000. Concorrente direto do Domingão do Faustão, da Globo, a audiência muitas vezes foi favorável ao SBT e Gugu encerrou a década com picos que ultrapassaram os 40 pontos. Quadros como Banheira do Gugu, Táxi do Gugu e Sentindo na Pele foram grandes marcos do programa dominical.
Após a confirmação da morte de Gugu, na noite de sexta (22), vários famosos usaram as redes sociais para lamentar a notícia. Celso Portiolli, que publicou um vídeo aos prantos em seu Instagram, foi um dos mais emocionados.
"A pior notícia dos últimos tempos. Saí de casa, vim ver minha mãe. Estou aqui na casa da minha irmã. Uma esperança ainda de receber uma boa notícia. Quando chego aqui, parece que, no momento em que abracei minha mãe, saiu a notícia. Na verdade, eu sei que vou ter que amparar minha mãe que vai ficar abalada. Ontem ela ficou mal", contou Portiolli.
"Mas quem tá precisando de colo sou eu. Estou aqui dentro do carro, sozinho. Meu sentimento à toda a família. Meus profundos sentimentos. Que Deus conforte o coração de vocês", disse. Confira abaixo:
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