NOVO REFORÇO
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Boris Casoy em vídeo publicado em seu canal no YouTube; âncora foi contratado pela CNN
Boris Casoy foi contratado pela CNN Brasil no lugar de Alexandre Garcia para o quadro Liberdade de Opinião do programa Novo Dia. O anúncio foi feito pelo canal de notícias nesta terça-feira (14), e o jornalista de 80 anos que tem passagens por SBT, Record, Band e RedeTV! fará sua estreia na TV paga em janeiro de 2022.
O programa Novo Dia vai ao ar diariamente das 6h às 11h. Casoy foi o primeiro apresentador de telejornal a emitir opiniões ao vivo e ficou conhecido pelos bordões "isso é uma vergonha" e "é preciso passar o país a limpo".
O âncora havia sido demitido da emissora de Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho em setembro do ano ano passado e começou a apresentar um programa diário em seu canal no YouTube: o Jornal do Boris, que é retransmitido pela TV Gazeta e funciona como uma homenagem ao programa O Trabuco (1962-1978), da Rádio Bandeirantes, em que lia as manchetes do dia.
Em sua própria atração, o youtuber também comenta as principais notícias dos jornais (impressos e online). Boris Casoy ainda decidiu entrar na faculdade de Medicina Veterinária durante a pandemia da Covid-19 para se manter com a mente ocupada e fugir da depressão.
O apresentador começou a carreira aos 15 anos, como narrador esportivo e locutor da rádio Eldorado. No impresso, Casoy foi editor de política, editor-chefe e colunista da seção Painel, sobre os bastidores políticos, no jornal Folha de S.Paulo. Aos 36 anos, ele assumiria o cargo de diretor de Redação do jornal, onde permaneceu até o final dos anos 1980.
Nas décadas de 1980 e 1990, a frase "isso é uma vergonha" o consagrou à frente do TJ Brasil (1988-1997), no SBT. Já a expressão "é preciso passar o país a limpo" foi proferida por ele na época do impeachment do então presidente Fernando Collor.
Em setembro deste ano, Alexandre Garcia foi demitido da CNN Brasil após afirmar, mais de uma vez, que a Covid-19 poderia ser tratada precocemente por meio de medicamentos sem eficácia comprovada. O comunicador tinha sido contratado pelo canal em julho de 2020.
A informação sobre o desligamento de Garcia, que é declaradamente um apoiador de Jair Bolsonaro, tinha sido divulgada pelo canal da TV paga por meio de uma nota enviada à imprensa.
"A decisão foi tomada após o comentarista reiterar a defesa do tratamento precoce contra a Covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada. O quadro Liberdade de Opinião continuará na programação da emissora, dentro do jornal Novo Dia. A CNN Brasil reforça seu compromisso com os fatos e a pluralidade de opiniões, pilares da democracia e do bom jornalismo", declarara a CNN Brasil.
Dois meses depois, em novembro, a rádio Jovem Pan contratou Garcia como colunista para o Jornal da Jovem Pan e o Jornal da Manhã.
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