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DRAMA ZUMBI

The Walking Dead vai acabar em 2022, mas terá filhote com Daryl e Carol

DIVULGAÇÃO/AMC

No meio de uma floresta, Norman Reedus olha para Melissa McBride em cena de The Walking Dead

Os atores Norman Reedus e Melissa McBride em The Walking Dead; dupla encabeçará novo spin-off

JOÃO DA PAZ

joao@noticiasdatv.com

Publicado em 9/9/2020 - 13h14
Atualizado em 9/9/2020 - 13h39

A série The Walking Dead vai acabar após a 11ª temporada, programada para ser exibida até 2022. É o fim do drama zumbi original, estrelado pelo ator britânico Andrew Lincoln, o xerife Rick Grimes. Mas o canal americano AMC, que exibe a atração nos Estados Unidos, vai continuar a franquia e já anunciou uma nova produção filhote com Daryl e Carol.

Dois dos personagens mais queridos dos fãs, vividos por Norman Reedus e Melissa McBride, respectivamente, eles serão protagonistas da série ainda sem nome definido que terá o comando de Angela Kang, a atual showrunner de Walking Dead. A atração derivada deve estrear somente em 2023.

A confusa estrutura da décima temporada bagunçou o drama zumbi. Para o próximo dia 4 está programado o que é tratado como o final dessa leva de capítulos. Porém, serão exibidos mais seis episódios que ainda fazem parte dessa temporada em 2021. Por sua vez, a 11ª temporada será maior do que o habitual, com 24 capítulos, divididos em duas partes.

O fim da série The Walking Dead casa com a história da HQ homônima na qual se baseia. Os quadrinhos foram finalizados em julho do ano passado, e o que agora é apresentado na TV, com os sobreviventes rumo à comunidade de Commonwealth, é um indício de que o final será o mesmo relatado nas páginas em nanquim.

Uma personagem que dá uma dica disso é a Princesa, vivida por Paola Lázaro. Ela aprece nas últimas edições dos quadrinhos, assim como Stephanie (Margot Bingham), moradora da Commonwealth, a maior comunidade já vista na trama.

Terminar junto com a HQ é uma boa saída, pois sem ela não haveria mais material para a inspiração dos personagens tradicionais. E esse anúncio do fim serve para a franquia se renovar, pois a série mãe aos poucos vai perdendo prestígio e audiência, a ponto de neste ano perder o posto de série mais vista da TV paga americana para o drama rural Yellowstone (Paramount+), protagonizado por Kevin Costner.

Vida longa

The Walking Dead vai terminar, mas o mundo do apocalipse zumbi apresentado pelo drama vai continuar sendo visto em muitas produções. Fear The Walking Dead, que nasceu com o propósito de mostrar como o surto zumbi nasceu, volta no mês que vem com a sexta temporada. Também em outubro estreia World Beyond, com a ideia de narrar a vida de jovens que já nasceram no apocalipse.

Apostar na dupla Daryl e Carol é seguro, pois a dinâmica dos dois é muito boa e, em tese, essa nova atração terá mais o estilo da trama matriz. Há quem acredite que Negan (Jeffrey Dean Morgan) e Maggie (Lauren Cohan) também podem ganhar uma série só para eles. E será desenvolvido um projeto chamado Tales of The Walking Dead, que a cada episódio contará uma história diferente de personagens.

Fora isso, há ainda três filmes com o herói Rick Grimes (Lincoln) a serem lançados nos cinemas, feitos pela Universal. Esses longas vão contar para onde o mocinho foi após ser levado por um helicóptero na nona temporada, e devem ter nomes que se consagraram na série, como Danai Gurira, a guerreira Michonne, atualmente um nome mais forte em Hollywood do que o próprio Andrew Lincoln.

Todo esse universo expandido da série é uma investida do canal AMC para lucrar com The Walking Dead. Quem está chefiando essas operações é o produtor Scott Gimple, ex-showrunner da atração televisiva e atualmente o diretor de conteúdo do chamado Deadverse.


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